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Eleições na Argentina

Argentina: Alberto Fernández tem vantagem sobre Macri em todo o país, diz imprensa

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Tendências são divulgadas pelas emissoras de televisão e não apresentam números; levantamentos feitos antes há uma semana mostravam vantagem de até 22 pontos de Fernández sob Macri

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2019-10-27T21:12:00.000Z

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Tendências divulgadas pelas emissoras TN e C5N, além dos jornais Clarín e La Nación, apontam uma "vantagem" em todo o país do peronista Alberto Fernández, cuja candidata a vice é a ex-mandatária Cristina Kirchner, sobre o atual presidente, Mauricio Macri. 

Na Argentina, normalmente não são divulgados números de boca de urna, mas a imprensa sempre aponta "tendências" de como o voto se desenvolveu. A emissora TN afirma que, no comitê de campanha de Fernández, diz-se que a vitória será em primeiro turno, com algo em torno de 50% conta 36%. Já na Casa Rosada, há esperança de que haja um segundo turno.

Na última pesquisa de intenção de voto, divulgada há uma semana, Fernández aparecia com até 22 pontos percentuais de diferença em relação a Macri.  Na Argentina, o candidato vencedor deve obter 45% dos votos ou ter 40% somado a uma diferença de 10 pontos do candidato em segundo lugar.


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As mesmas tendências apontam que o ex-ministro da Economia do governo Cristina, Axel Kicillof, deve ser eleito governador da província de Buenos Aires, substituindo a macrista María Eugénia Vidal. Já na cidade de Buenos Aires, o prefeito Horácio Larreta, aliado de Macri, também aparece com vantagem em relação ao peronista Matías Lammens, mas com possibilidade de segundo turno.

A votação presidencial da Argentina terminou neste domingo (27/10) após milhares de argentinos compareceram às urnas para escolher o novo presidente do país. Os locais de votação foram abertos às 8h e foram fechados às 18h.


ELEIÇÕES NA ARGENTINA: COBERTURA COMPLETA


A Câmara Nacional Eleitoral do país afirmou que todo o dia de votação ocorreu com tranquilidade. Cerca de 30 milhões de eleitores eram esperados para votar nas eleições presidenciais. 

Nas eleições primárias (PASO) do país, realizadas em agosto, a chapa Alberto-Cristina conquistou 49,19% dos votos, enquanto a fórmula Macri-Pichetto obteve 32,94%.

Acompanhe a apuração, a partir das 21h:

Alberto Fernández/Facebook
Pesquisas de boca de urna apontam vitória de Fernández no primeiro turno

Uma vitória de Fernández daria fim ao governo neoliberal de Macri. Durante seu mandato, 3,25 milhões de pessoas foram da classe média à classe baixa. Em 2019, 7,7% dos argentinos estão abaixo da linha da pobreza. 

A inflação na Argentina, em 12 meses, teve um aumentou de 53,5%. A cesta básica do país, que contêm itens básicos de alimentação e serviços como transporte e roupa, subiu, entre 2018 e 2019, 57,6%. 

Em abril, foi divulgado um estudo que apontou que 1,467 milhões de crianças e adolescentes passaram fome na Argentina em 2018. O estudo mostrou que cerca de 642 mil crianças e adolescentes não receberam nenhuma assistência do governo. De acordo com o estudo, nos últimos três anos a inseguranças alimentar aumentou 5,5 pontos percentuais.

Se ganhar, Fernández pretende colocar em prática o plano "Argentina Contra A Fome", o programa é inspirado no "Fome Zero" que foi implantado no Brasil durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010).

"Não me importa de onde vêm, não me importa como pensam: não podemos viver em paz com semelhante flagelo. Travemos a batalha mais sensata que podemos travar: fazer com que os argentinos deixem de padecer com a fome", disse Fernández ,ao detalhar seu plano.

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Política e Economia

Argentina promulga lei que regula cannabis medicinal e cânhamo industrial

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'Um triunfo da sociedade contra a hipocrisia', assegurou o presidente Alberto Fernández sobre a nova legislação

Fernanda Paixão

Brasil de Fato Brasil de Fato

Buenos Aires (Argentina)
2022-05-27T21:20:00.000Z

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Nesta sexta-feira (27/05), o governo argentino promulgou oficialmente a lei 27.669 que regulariza a cannabis medicinal e o cânhamo industrial no país, conforme publicado no Boletim Oficial. A nova legislação estabelece a criação da Agência Reguladora da Indústria do Cânhamo e da Cannabis Medicinal (Ariccame) e será responsável por "regulamentar, controlar e emitir as autorizações administrativas com respeito ao uso de sementes da planta de cannabis, da cannabis e seus produtos derivados".

A Lei do Marco Regulatório para o Desenvolvimento da Indústria da Cannabis Medicinal e o Cânhamo Industrial também prevê a criação do Conselho Federal para o Desenvolvimento da Indústria do Cânhamo e Cannabis Medicinal, que contará com um representante do governo nacional e um por cada província do país. O já existente Instituto Nacional de Sementes (Inase) ditará as normas complementares.

"Este é um passo para o acesso ao direito à saúde", alegou o presidente Alberto Fernández durante o ato de promulgação da lei na última terça-feira (24/05) na Casa Rosada, sede do governo argentino. "Começamos a escutar as mães que, com a cannabis, faziam com que seus filhos pudessem ter uma vida melhor. Começamos a prestar atenção e hoje estamos ganhando uma batalha contra a hipocrisia", disse o mandatário.

"Por trás dessa lei, há uma indústria que produz, que dá trabalho, que trará dólares mas que, fundamentalmente, cure", agregou o presidente.

Também presente na cerimônia, o ministro de Ciência e Tecnologia, Daniel Filmus, ressaltou que a lei representa uma alternativa produtiva, e estima que levará à criação de pelo menos 10 mil postos de trabalho em três anos.

Twitter/Alberto Fernández
'Este é um passo para o acesso ao direito à saúde', alegou o presidente Alberto Fernández

Luta das mães contra o tabu da cannabis

O projeto de lei foi aprovado no dia 5 de maio na Câmara dos Deputados, com 155 votos a favor e apenas 56 contra. O projeto define um marco legal para o investimento público e privado em toda a cadeia da cannabis medicinal e do cânhamo industrial.

A conquista de uma lei para regularizar o uso medicinal da maconha foi resultado da luta de mães cujos filhos padecem alguma doença tratável com cannabis. Diante do tabu e da penalização sobre o cultivo e o uso da maconha, essas mães conformaram uma rede de troca de conhecimentos e produtos para o tratamento de seus filhos. A organização Mamá Cultiva esteve na linha de frente dessa militância.

O cânhamo, apesar de altamente estratégico industrialmente, também padece do tabu por ser também uma planta da família Cannabis. Neste caso, consiste em uma variedade da planta, a espécie Cannabis ruderalis, cujas fibras possuem alto valor industrial, sendo matéria-prima sustentável para a produção têxtil, como algodão, de alimentos, remédios, produtos de beleza e óleos.

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