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Eleições na Bolívia

Partido de Arce, MAS conquista maioria no Senado da Bolívia

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Segundo pesquisas de boca de urna, Movimento ao Socialismo conquistou 19 assentos na Câmara Alta do país

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2020-10-19T19:00:00.000Z

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O Movimento ao Socialismo (MAS), partido de Luis Arce, vitorioso nas eleições presidenciais da Bolívia realizadas neste domingo (18/10), conquistou a maioria dos assentos no Senado boliviano.

Segundo levantamento de boca de urna feito pela empresa Ciesmori para a Unitel, inicialmente apresentado como contagem rápida, o partido conquistou 19 dos 36 assentos na Câmara Alta do Legislativo boliviano.

Ainda segundo a pesquisa, o partido Comunidade Cidadã, do principal nome da direita no país, Carlos Mesa, conquistou 13 cadeiras, enquanto o Creemos, do ultraconservador Fernando Camacho, conseguiu apenas quatro assentos.


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A projeção indica uma maioria de senadores do partido de Arce, que venceu as eleições no primeiro turno com 53% dos votos, segundo a mesma boca de urna. Mesa, que já reconheceu a derrota, ficou em segundo lugar, com 30,8%.

A maioria do MAS no Senado também foi prevista pela pesquisa da Fundação Jubileo, que indicou a conquista dos mesmos 19 assentos para o partido de esquerda. Nesse levantamento, o Comunidade Cidadã teria alcançado 11 e o Creemos quatro, já que dois assentos, em de Potosí e outro de Santa Cruz, ainda estariam em disputa.

Reprodução
Segundo pesquisas de boca de urna, Movimento ao Socialismo conquistou 19 assentos na Câmara Alta do país

Na Câmara dos Deputados, apesar de não terem sido divulgados pesquisas sobre a conformação da Casa, tudo indica que o MAS terá ampla representação e pode alcançar a maioria também. 

Isso porque o candidato à presidência do partido, Luis Arce, saiu vitorioso em cinco dos nove departamentos bolivianos, entre eles La Paz e Cochambamba, um dos mais populosos e, por isso, com grande número de assentos na Câmara baixa proporcionalmente.

Segundo leis eleitorais da Bolívia, 60 dos 130 assentos na Câmara dos Deputados são preenchidos de acordo com as listas dos partidos encabeçadas pelo candidato à presidência e a distribuição obedece a proporção de votos em cada presidenciável. Os outros 70 se dividem entre candidatos vitoriosos por maioria simples (60) e candidaturas especiais, compostas por povos originários (sete).

A vitória legislativa do MAS foi celebrada pelo ex-presidente Evo Morales, que a classificou como "contundente". "A vitória eleitoral contundente demonstra que em 2019 não houve fraude, mas sim um golpe de Estado. Com Lucho Arce, levantaremos, unidos, novamente a Bolívia", disse.

"Nosso movimento político terá maioria nas duas Câmaras. Voltamos e vamos devolver a dignidade e a liberdade ao povo", prometeu Evo.


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Eleições 2022 na Colômbia

Favorito na Colômbia, Gustavo Petro pode ser o primeiro esquerdista na presidência

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Ex-guerrilheiro e ex-prefeito de Bogotá tem 41% das intenções de voto contra direitista Federico Gutiérrez, com 27%

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2022-05-23T17:15:00.000Z

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A seis dias do primeiro turno das eleições, o ex-guerrilheiro e ex-prefeito de Bogotá Gustavo Petro, de 62 anos, continua liderando as pesquisas da eleição presidencial colombiana, com 41% das intenções de voto. Base forte, mas insuficiente para evitar um segundo turno, que deve ocorrer contra o ex-prefeito de Medellín, o direitista Federico Gutiérrez, de 47 anos, com 27% dos votos.

Figuras de papelão com a cara de Petro e bandeiras do movimento colombiano e indígena. Com esses e outros símbolos, pelo menos 50 mil pessoas compareceram no domingo (22/05) à Praça de Bolívar, no centro Bogotá, para o encerramento da campanha do candidato de esquerda.

Petro aspira tomar o poder da direita colombiana. É a primeira vez que um candidato está tão perto de alcançá-lo. “Temos esperança nele, sobretudo para que a pobreza e a violência acabem”, explica Isabel, uma moradora de Bogotá que participava pela primeira vez de um evento político.

Durante o comício, a fala de Gustavo Petro se concentrou justamente nessas duas questões. "Simplesmente viver juntos em paz como objetivo central da mudança", disse o candidato, que concorre às eleições com Francia Márquez como vice.

Se as previsões se confirmarem, será a primeira vez que a esquerda conquista o poder na Colômbia, país historicamente governado por elites liberais e conservadoras.

O direitista Federico 'Fico' Gutiérrez, 47, e ex-prefeito de Medellín, é o mais bem posicionado para disputar o segundo turno contra o Petro em 19 de junho. Mas ele é seguido de perto pelo empresário independente Rodolfo Hernández, 77, cuja candidatura é apoiada pela franco-colombiana Ingrid Betancourt.

Wikicommons
Durante o comício, a fala de Gustavo Petro se concentrou em temas como violência e pobreza

Esperança no último comício

Enquanto 85% dos colombianos acreditam que seu país está indo na direção errada, o programa progressista de Gustavo Petro dá esperança. "O que propomos é uma unidade nacional construída sobre novas bases.", disse Petro.

 “O que eu espero é que ele reduza as desigualdades sociais, torne a educação e o ensino universitário gratuitos”, disse um homem presente ao comício. “Gustavo Petro vai criar empregos, para termos mais qualidade no trabalho e na saúde”, disse uma mulher que também participava do evento.

Para outra mulher ouvida pela reportagem da RFI, o mais importante é que ele implemente os acordos de paz assinados em 2016: “Espero a implementação dos acordos de paz porque o governo atual os negligenciou. As áreas rurais sofrem todo o peso da violência”.

“Se queremos abrir uma era de paz na Colômbia, devemos erradicar o regime de corrupção”, disse Gustavo Petro, que promete, se eleito, pedir à ONU que crie uma comissão internacional para investigar atos de corrupção no país.

 “Hoje podemos encerrar esta campanha eleitoral, porque tenho certeza de que no próximo domingo mudaremos a história da Colômbia”, acrescentou o candidato favorito.

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