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Eleições na Bolívia

Brasil é o único vizinho da Bolívia que ainda não cumprimentou Arce pela vitória

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Presidente brasileiro foi o primeiro a reconhecer o governo não eleito de Jeanine Áñez, que assumiu após o golpe de 2019

Daniel Giovanaz

Brasil de Fato Brasil de Fato

Florianópolis (Brasil)
2020-10-21T13:41:05.000Z

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Dos cinco países que fazem fronteira com a Bolívia, só o governo brasileiro ainda não cumprimentou o presidente eleito Luis Arce, do Movimento ao Socialismo (MAS), pela vitória nas urnas, confirmada na última terça-feira (20/10).

Arce é ex-ministro de Economia e Finanças Públicas, pertence ao mesmo partido de Evo Morales e venceu com mais de 25 pontos percentuais de vantagem.

Os presidentes do Peru, Martín Vizcarra, do Chile, Sebastián Piñera, e do Paraguai, Mario Abdo Benítez, todos de direita, reconheceram e parabenizaram Arce antes mesmo do resultado oficial. As bocas de urna, já na noite de domingo (18/10), indicavam que a eleição estava decidida em primeiro turno.

"Em nome do governo peruano, felicito a Luis Arce por sua eleição como presidente da Bolívia e desejo êxitos em sua gestão", disse o peruano em sua conta no Twitter. Vizcarra também expressou vontade de manter as "relações históricas de irmandade e cooperação" para "o bem-estar de ambos os povos."

A curiosidade, neste caso, é que Arce foi listado como testemunha pela Procuradoria do Peru em uma ação contra Vizcarra por suposto recebimento de subornos. O novo presidente da Bolívia deve depor no dia 13 de novembro.


Marcos Corrêa/PR
Araújo e Bolsonaro em evento no Itamaraty: sem parabéns para Arce

Piñera também se manifestou pelo Twitter e disse que conversou por telefone com Arce para desejar sorte. "Tenho certeza de que trabalharemos com vontade para avançar a uma nova etapa da nossa relação bilateral e fortalecer a integração regional", escreveu.

Felicito a @LuchoXBolivia por su elección como Presidente de Bolivia. Recién conversamos por teléfono para desearle éxito en su gestión.Estoy seguro que trabajaremos con voluntad para avanzar hacia una nueva etapa en nuestra relación bilateral y fortalecer la integración regional

— Sebastian Piñera (@sebastianpinera) October 19, 2020

Benítez seguiu a mesma linha: “Concordamos em continuar impulsionando as sólidas relações bilaterais entre nossos países e a integração regional".

Da Argentina, onde Morales está exilado, o mandatário Alberto Fernández comemorou: “A vitória do MAS na Bolívia não é apenas uma boa notícia para aqueles que defendem a democracia na América Latina. É também um ato de justiça diante das agressões sofridas pelo povo boliviano. Parabéns, Luis Arce."

La victoria del @BOmereceMAS en Bolivia no solo es una buena noticia para quienes defendemos la democracia en América Latina; es, además, un acto de justicia ante la agresión que sufrió el pueblo boliviano.

¡Felicitaciones, @LuchoXBolivia! pic.twitter.com/jBt8YMyT2Z

— Alberto Fernández (@alferdez) October 19, 2020

Pesos e medidas

Evo Morales (MAS) foi o único líder de esquerda da América Latina que veio ao Brasil para participar da cerimônia de posse de Jair Bolsonaro, em 2019. No mesmo ano, após o golpe que levou à renúncia do boliviano, Jair Bolsonaro (sem partido) foi o primeiro a reconhecer o governo não eleito de Jeanine Áñez.

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Política e Economia

Organizações da Sociedade Civil tiveram direitos violados no governo Bolsonaro, diz associação

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Pesquisa feita com 135 organizações sociais de todas as regiões do país foi apresentada no Fórum Político de Alto Nível da ONU

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-07-05T21:50:00.000Z

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A Associação Brasileira de ONGs afirmou, por meio de uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (05/07) no Fórum Político de Alto Nível da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, que as Organizações da Sociedade Civil (OSCs) foram submetidas a violações sistemáticas de direitos pelo Estado brasileiro no período entre 2019 e 2021.

O estudo, intitulado Criminalização Burocrática, foi feito a partir do levantamento do perfil de 135 organizações sociais de todas as regiões do Brasil, combinando abordagens qualitativa e quantitativa, incluindo ainda grupos focais e entrevistas entre dezembro de 2021 e fevereiro de 2022. Para conferir o relatório completo, clique aqui. 

“Desde o início do governo de Jair Bolsonaro, o que se observa é um aumento de desconfiança sobre o campo da sociedade civil organizada. Há uma escalada nas tentativas de criminalização das OSCs, com projetos de lei e outras medidas legais destinadas ao controle e restrição do espaço de atuação dessas organizações”, apontam os pesquisadores da pesquisa. 

Segundo a Abong, as organizações têm sido alvo de uma “série de ataques” por meio de medidas em âmbito administrativo que “visam dificultar a captação de recursos, impor pagamentos indevidos e, de forma geral, inviabilizar o trabalho das entidades”. 

Flickr
Segundo a Abong, as organizações têm sido alvo de uma “série de ataques” por meio de medidas em âmbito administrativo

“As informações também apontam que as OSCs têm sofrido, com o governo federal como agente, crimes de calúnia, difamação ou injúria, todos previstos no Código Penal”, diz a associação.

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