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Eleições na Bolívia

Fim da apuração mostra vitória arrasadora de Arce na Bolívia: 55,1% dos votos

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O agora presidente eleito obteve uma vantagem de mais de 26 pontos percentuais em relação ao segundo colocado, Carlos Mesa

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2020-10-23T14:40:00.000Z

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O candidato Luis Arce, do MAS (Movimento ao Socialismo), foi eleito presidente da Bolívia, em primeiro turno, com 55,1% dos votos. O resultado arrasador foi confirmado com a apuração de 100% das urnas. Em segundo lugar, aparece o ex-presidente Carlos Mesa, com 28,83% dos votos – uma diferença de mais de 26 pontos percentuais.

As pesquisas de boca de urna e os resultados preliminares já apontavam a vitória, mesmo que por um resultado ligeiramente menor, de Arce, que foi ministro dos governos de Evo Morales (2006-2019). Mesa e a autoproclamada presidente Jeanine Áñez, que assumiu o cargo após o golpe que derrocou Morales, já haviam reconhecido no começo da semana o triunfo de Arce.

Com o resultado, Arce assume o cargo junto com o vice, o também ex-ministro David Choquehuanca. Segundo o Tribunal Supremo Eleitoral (TSE), o novo presidente deve ser empossado na primeira quinzena de novembro, junto com os novos membros do poder Legislativo.


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A data traz um simbolismo. A posse deve ocorrer muito próximo das datas em que o golpe de Estado que levou à derrubada de Morales por parte dos militares: o então presidente caiu no dia 10 de novembro, e a então segunda-vice-presidente do Senado, a hoje presidente Áñez, assumiu o cargo no dia 12.


Vitória

Ainda na noite da eleição, ocorrida no último domingo, Arce falou em recuperação da democracia. "Recuperamos a democracia e a esperança. Vamos redirecionar nosso processo de mudança sem ódio, defendendo e superando nossos erros", disse.

"Vamos governar para todos os bolivianos, vamos construir um governo de unidade nacional, vamos construir a unidade em nosso país. Ao longo deste dia, estamos recuperando a certeza", afirmou.

Para vencer já no primeiro turno, Arce precisava conseguir, no mínimo, 40% dos votos e uma diferença igual ou superior a 10 pontos percentuais em relação ao segundo colocado – ou metade mais um dos votos.

Tendo como candidato a vice o ex-chanceler David Choquehuanca, Lucho Arce (como carinhosamente é chamado pelos bolivianos) começou a campanha eleitoral como favorito na disputa, podendo reverter o golpe de Estado de 2019, que forçou a renúncia de Evo.

A escolha de Arce, um economista de 57 anos de idade, para ser o candidato do MAS nessas eleições se deu por conta de seu reconhecido trabalho à frente do Ministério da Economia, sendo constantemente conectado aos avanços econômicos que a Bolívia alcançou durante os anos de governo Morales.

O novo presidente assumiu o comando da pasta econômica pela primeira vez durante o primeiro mandato de Evo, em 2006, e chefiou a economia boliviana ininterruptamente até 2017. Retornou ao posto em janeiro de 2019 e só deixou o cargo em novembro do mesmo ano, após o golpe de Estado.

Segundo dados do Banco Mundial, 63% da população vivia abaixo da linha da pobreza em 2002. Já em 2018, com Arce comandando a economia boliviana, esse número foi reduzido para 35%. Além disso, números do governo apontam para um crescimento no PIB desde que Morales assumiu, partindo de US$ 9,5 bilhões para US$ 40,8 bilhões.


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Guerra na Ucrânia

Rússia diz que assumiu o controle total de Lugansk

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Ministério da Defesa da Rússia afirma que suas tropas tomaram a cidade estratégica de Lysychansk, assegurando o controle da região de Lugansk, no leste da Ucrânia

Redação

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2022-07-03T20:53:00.000Z

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A Rússia reivindicou neste domingo (03/07) o controle de toda a região de Lugansk, no leste da Ucrânia, após a conquista da cidade estratégica de Lysychansk, que foi palco de intensos combates.

Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, o titular da pasta, Serguei Shoigu, informou oficialmente "o comandante em chefe das Forças Armadas russas, Vladimir Putin, sobre a libertação da República Popular de Lugansk".

Mais tarde, o Estado-Maior da Ucrânia confirmou em um comunicado publicado no Facebook que as tropas ucranianas foram forçadas a se retirar de Lysychansk,

"Depois de intensos combates por Lysychansk, as Forças de Defesa da Ucrânia foram forçadas a se retirar de suas posições e linhas ocupadas", disse o comunicado.

"Continuamos a luta. Infelizmente, a vontade de aço e o patriotismo não são suficientes para o sucesso - são necessários recursos materiais e técnicos", disseram os militares.

Lysychansk era a última grande cidade sob controle ucraniano na região de Lugansk.

Na manhã deste domingo, o governador ucraniano da região de Lugansk, Serguei Gaidai, já havia sinalziado que as forças da Ucrânia estavam perdendo terreno em Lysychansk, uma cidade de 100.000 habitantes antes da guerra. "Os russos estão se entrincheirando em um distrito de Lysychansk, a cidade está em chamas", disse Gaidai no Telegram. "Eles estão atacando a cidade com táticas inexplicavelmente brutais", acrescentou.

A conquista de Lysychansk - se confirmada - pode permitir que as tropas russas avancem em direção a Sloviansk e Kramatorsk, mais a oeste, praticamente garantindo o controle da região, que já estava parcialmente nas mãos de separatistas pró-russos desde 2014.

Militärverwaltung der Region Luhansk/AP/dpa/picture alliance
Lysychansk está em ruínas após combates entre as forças russas e ucranianas

No sábado, um representante da "milícia popular de Lugansk" havia afirmado que os separatistas e as tropas russas haviam cercado completamente Lysychansk, algo que foi inicialmente negado pela Ucrânia

Explosões em cidade russa

Ainda neste domingo, a Rússia acusou Kiev de lançar mísseis na cidade de Belgorod, perto da fronteira entre os dois países.

"As defesas antiaéreas russas derrubaram três mísseis Totchka-U lançados por nacionalistas ucranianos contra Belgorod. Após a destruição dos mísseis ucranianos, os restos de um deles caíram sobre uma casa", informou o porta-voz do ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov.

O governador da região, Viacheslav Gladkov, já havia anunciado anteriormente a morte de pelo menos três pessoas em explosões naquela cidade.

As acusações levantadas por Moscou foram divulgadas um dia depois de a Ucrânia denunciar o que chamou de "terror russo deliberado" em ataques na região da cidade ucraniana de Odessa.

Segundo autoridades militares e civis ucranianas, pelo menos 21 pessoas, incluindo um menino de 12 anos, foram mortas na sexta-feira por três mísseis russos que destruíram "um grande edifício" e "um complexo turístico" em Serhiivka, uma cidade na costa do Mar Negro, a cerca de 80 km de Odessa, no sul da Ucrânia.

"Isso é terror russo deliberado e não erros ou um ataque acidental com mísseis", denunciou o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, na noite de sexta-feira, enquanto as autoridades locais asseguraram que "não havia qualquer alvo militar" no local dos ataques.

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