O movimento libanês Hezbollah revelou em nota, nesta terça-feira (26/11), ter atingido a residência do comandante da Força Aérea de Israel, major-general Tomer Bar, em Tel Aviv, na data referente a 18 de novembro, mas que o regime sionista de Benjamin Netanyahu censurou o incidente numa tentativa de ocultar a extensão dos danos infligidos pela frente de resistência ao país.
“O ataque foi realizado usando um esquadrão de drones de ataque avançados, atingindo seus objetivos com precisão”, relatou o Hezbollah, por meio de comunicado. “Este incidente foi submetido a censura estrita pelas autoridades militares israelenses.”
Uma matéria publicada pelo jornal israelense Yedioth Ahronoth (Ynet) na mesma terça-feira relatou que o movimento libanês infligiu “danos consideráveis” a assentamentos, bases militares e infraestrutura na região norte dos territórios ocupados desde outubro de 2023, quando o governo de Benjamin Netanyahu intensificou suas operações militares contra a Faixa de Gaza e o sul do Líbano.
Comandante da Força Aérea de Israel, major-general Tomer Bar
“Uma imagem parcial perturbadora surge indicando destruição e danos a aproximadamente 9 mil edifícios, e mais de 7 mil veículos que foram danificados principalmente pelo fogo do Hezbollah”, disse o veículo, destacando que em Kiryat Shmona, em especial, as perdas são “inimagináveis”. “Nos assentamentos da linha de conflito, quase não há prédio que não precise de reforma, demolição e reconstrução.”
Ainda de acordo com o jornal, além de Kiryat Shmona, os assentamentos e cidades do norte como Manara, Shtula, Zarit, Nahariya e Shlomi sofreram os maiores danos durante os 14 meses de guerra. Destacou também que a destruição não foi devidamente documentada pelos meios israelenses, estando ela “envolta em uma névoa pesada”.
“Além de uma estrutura orçamentária de NIS 15 bilhões (US$ 4 bilhões) para todos os assentamentos no norte, não há um plano aprovado pelo governo. Nem segurança, nem economia, nem social, nem qualquer resposta à resistência, nem às comunidades que se desintegraram e às infraestruturas que foram destruídas”, apontou o jornal.
(*) Com Telesur
