Sábado, 5 de julho de 2025
APOIE
Menu

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, declarou nesta sexta-feira (18/10) que a morte do chefe do Hamas, Yahya Sinwar é uma “oportunidade para buscar caminho para a paz”, mas sem mencionar o termo cessar-fogo para as hostilidades na Faixa de Gaza.

Em visita diplomática à Alemanha, o presidente norte-americano informou que em conversa com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, havia dito “para fazer deste momento uma oportunidade para buscar um caminho para a paz, um futuro melhor em Gaza sem o Hamas”.

Biden também classificou que o assassinato do líder palestino “é um “momento de justiça” porque Sinwar tem “o sangue de americanos e israelenses, palestinos e alemães e tantos outros em suas mãos”, segundo a emissora Al Jazeera.

Receba em primeira mão as notícias e análises de Opera Mundi no seu WhatsApp!
Inscreva-se

O termo “sangue nas mãos” é comumente usado em relação aos Estados Unidos por ser o maior aliado militar de Israel. De acordo com relatório do Instituto Watson da Universidade Brown, o governo norte-americano gastou U$22,8 bilhões (cerca de R$129 bilhões) para apoiar a ofensiva de Tel Aviv na Faixa de Gaza.

Haim Zach, GPO/Fotos Públicas
Apesar de orientações de Biden, Netanyahu afirmou que guerra não acabou 

Apesar da confiança de Biden em uma trégua para a guerra, um dos líderes do grupo, Khalil Hayya, que confirmou a morte de Sinwar, também nesta sexta, declarou que sua morte e “dos líderes que o precederam só aumentarão a força e a resiliência” do Hamas.

Mencionando a questão dos reféns em Gaza, afirmou que eles não retornarão a Israel “a menos que a agressão pare, haja uma retirada completa [de tropas] do enclave e os prisioneiros palestinos sejam libertados das prisões”.

Contudo, Netanyahu afirmou nesta sexta que a guerra de Israel em Gaza e no Líbano não acabou e que prosseguirá até que os reféns mantidos pelo Hamas sejam libertados.

(*) Com informações da Al Jazeera