Após o novos ataques das Forças de Defesa de Israel (FDI) contra o campo de refugiados Tal as-Sultan, no sul de Rafah, na madrugada desta segunda-feira (27/05), matar 45 pessoas, o jornalista e fundador de Opera Mundi, Breno Altman, declarou que o Estado de Israel é “atualmente o maior inimigo da humanidade”.
Foram cerca de 60 ataques israelenses em 48 horas no enclave, mesmo após a Corte Internacional de Justiça (CIJ), em Haia, ordenar na sexta-feira (24/05) que Israel interrompesse imediatamente as operações militares na região.
“O Estado de Israel, apoiado pelos EUA e seus vassalos, é atualmente o maior inimigo da humanidade, a ponta de lança do sistema imperialista, sua face mais hedionda e apodrecida. Os povos já foram capazes de liquidar o nazifascismo. O mesmo destino merece ter o regime sionista”, disse Altman.
O Estado de Israel, apoiado pelos EUA e seus vassalos, é atualmente o maior inimigo da humanidade, a ponta de lança do sistema imperialista, sua face mais hedionda e apodrecida. Os povos já foram capazes de liquidar o nazifascismo. O mesmo destino merece ter o regime sionista.
— Breno Altman (@brealt) May 26, 2024
Para Altman, o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu se transformou em uma “organização criminosa”, comparando a gestão do ultradireitista com o fascismo italiano, o nazismo alemão e a África do Sul do apartheid.
Ainda segundo ele, para frear esse massacre que continua contra os palestinos, os povos do mundo “precisam se unir para varrer do mapa o regime sionista, violador brutal do direito internacional e da ética humanitária”.
O Estado de Israel se transformou em uma organização criminosa, como o fascismo italiano, o nazismo alemão e a África do Sul do apartheid. Os povos do mundo precisam se unir para varrer do mapa o regime sionista, violador brutal do direito internacional e da ética humanitária.
— Breno Altman (@brealt) May 26, 2024
Na análise do jornalista, qualquer um que ainda defende o Estado de Israel não passa de “cúmplice do governo Netanyahu no genocídio contra o povo palestino”.
“Ou se está com o regime sionista ou com os povos do mundo”, complementou Altman ao afirmar a inconsistência de reivindicações como “sionismo de esquerda ou qualquer outro disfarce meloso do tipo”.
Qualquer um que ainda defenda o Estado de Israel, mesmo reivindicando ser “sionista de esquerda” ou qualquer outro disfarce meloso do tipo, não passa de cúmplice do governo Netanyahu no genocídio contra o povo palestino. Ou se está com o regime sionista ou com os povos do mundo.
— Breno Altman (@brealt) May 26, 2024
Diante da “aparente fortaleza militar de Israel”, o fundador de Opera Mundi escreveu que no segundo semestre de 1941, o Exército nazista também parecia invencível, depois de avançar sobre a União Soviética (URSS). Nesse sentido, o jornalista disse que todos sabem como acabou essa invasão.

Breno Altman durante lançamento de ‘Contra o Sionismo’, em Aracaju, em abril
Nesse sentido, ele defende que não é preciso se impressionar com a “aparente fortaleza militar de Israel”, já que, segundo ele, “mais cedo ou mais tarde”, o regime genocida de Netanyahu e seus aliados terão seu próprio Tribunal de Nuremberg (julgamentos em série de tribunais militares, organizados pelos Aliados, depois da Segunda Guerra Mundial, contra lideranças nazistas).
No segundo semestre de 1941, o exército nazista parecia invencível, depois de avançar sobre a URSS. Sabemos como acabou. Portanto, não nos impressionemos com a aparente fortaleza militar de Israel. Esse regime genocida terá o seu Tribunal de Nuremberg, mais cedo ou mais tarde.
— Breno Altman (@brealt) May 27, 2024
Postura do governo Lula diante do genocídio em Gaza
Além das denúncias contra os ataques de Israel contra o povo palestino, Altman também elogiou a postura do governo Lula diante de tais massacres.
Nesse caso, o jornalista destacou a posição do ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania do Brasil, Silvio Almeida, que subiu o “tom contra o Estado de Israel e vai assumindo a postura que cabe a sua pasta em um governo popular”.
O ministro dos Direitos Humanos, @silviolual, sobe o tom contra o Estado de Israel e vai assumindo a postura que cabe a sua pasta em um governo popular. https://t.co/s9BLInTWok
— Breno Altman (@brealt) May 27, 2024
Ao convocar mais uma vez pela união dos povos em defesa dos palestinos, o fundador de Opera Mundi lembrou a liquidação do nazifascismo e que o regime sionista “deve ter o mesmo destino”.
Com raízes judaicas, Altman também explicou a necessidade do posicionamento de judeus que rejeitem o sionismo para o combate do antissemitismo, “que se avizinha como repulsa pelo genocídio do povo palestino cometido pelo Estado de Israel”.
O jornalista pontuou a necessidade dos judeus “ajudarem a isolar e derrubar o regime sionista e se unirem contra os colonialistas que usurparam o judaísmo”.
Só há um caminho para os judeus evitarem a onda antissemita que se avizinha como repulsa pelo genocídio do povo palestino cometido pelo Estado de Israel: repudiar o sionismo, ajudar a isolar e derrubar o regime sionista, se unir contra os colonialistas que usurparam o judaísmo.
— Breno Altman (@brealt) May 27, 2024