Domingo, 13 de julho de 2025
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Após o novos ataques das Forças de Defesa de Israel (FDI) contra o campo de refugiados Tal as-Sultan, no sul de Rafah, na madrugada desta segunda-feira (27/05), matar 45 pessoas, o jornalista e fundador de Opera Mundi, Breno Altman, declarou que o Estado de Israel é “atualmente o maior inimigo da humanidade”.

Foram cerca de 60 ataques israelenses em 48 horas no enclave, mesmo após a Corte Internacional de Justiça (CIJ), em Haia, ordenar na sexta-feira (24/05) que Israel interrompesse imediatamente as operações militares na região.

“O Estado de Israel, apoiado pelos EUA e seus vassalos, é atualmente o maior inimigo da humanidade, a ponta de lança do sistema imperialista, sua face mais hedionda e apodrecida. Os povos já foram capazes de liquidar o nazifascismo. O mesmo destino merece ter o regime sionista”, disse Altman.

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Para Altman, o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu se transformou em uma “organização criminosa”, comparando a gestão do ultradireitista com o fascismo italiano, o nazismo alemão e a África do Sul do apartheid.

Ainda segundo ele, para frear esse massacre que continua contra os palestinos, os povos do mundo “precisam se unir para varrer do mapa o regime sionista, violador brutal do direito internacional e da ética humanitária”.

Na análise do jornalista, qualquer um que ainda defende o Estado de Israel não passa de “cúmplice do governo Netanyahu no genocídio contra o povo palestino”.

“Ou se está com o regime sionista ou com os povos do mundo”, complementou Altman ao afirmar a inconsistência de reivindicações como “sionismo de esquerda ou qualquer outro disfarce meloso do tipo”.

Diante da “aparente fortaleza militar de Israel”, o fundador de Opera Mundi escreveu que no segundo semestre de 1941, o Exército nazista também parecia invencível, depois de avançar sobre a União Soviética (URSS). Nesse sentido, o jornalista disse que todos sabem como acabou essa invasão.

Reprodução
Breno Altman durante lançamento de ‘Contra o Sionismo’, em Aracaju, em abril

Nesse sentido, ele defende que não é preciso se impressionar com a “aparente fortaleza militar de Israel”, já que, segundo ele, “mais cedo ou mais tarde”, o regime genocida de Netanyahu e seus aliados terão seu próprio Tribunal de Nuremberg (julgamentos em série de tribunais militares, organizados pelos Aliados, depois da Segunda Guerra Mundial, contra lideranças nazistas).

Postura do governo Lula diante do genocídio em Gaza

Além das denúncias contra os ataques de Israel contra o povo palestino, Altman também elogiou a postura do governo Lula diante de tais massacres.

Nesse caso, o jornalista destacou a posição do ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania do Brasil, Silvio Almeida, que subiu o “tom contra o Estado de Israel e vai assumindo a postura que cabe a sua pasta em um governo popular”.

Ao convocar mais uma vez pela união dos povos em defesa dos palestinos, o fundador de Opera Mundi lembrou a liquidação do nazifascismo e que o regime sionista “deve ter o mesmo destino”.

Com raízes judaicas, Altman também explicou a necessidade do posicionamento de judeus que rejeitem o sionismo para o combate do antissemitismo, “que se avizinha como repulsa pelo genocídio do povo palestino cometido pelo Estado de Israel”.

O jornalista pontuou a necessidade dos judeus “ajudarem a isolar e derrubar o regime sionista e se unirem contra os colonialistas que usurparam o judaísmo”.