Após 15 meses de massacre na Faixa de Gaza, os líderes do G7 declararam na noite de quinta-feira (16/01) que “apoiam e apoiarão plenamente” o acordo de cessar-fogo alcançado entre Israel e o Hamas para encerrar o conflito na Faixa de Gaza.
“Este é um desenvolvimento significativo que tem o potencial para garantir a libertação de todos os reféns restantes, facilitar ainda mais a ajuda humanitária urgentemente necessária e preparar o caminho para que os civis retornem e reconstruam as suas casas e vidas”, disse o grupo, por meio de um comunicado conjunto
Os líderes de Canadá, Estados Unidos, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido também agradeceram os mediadores do acordo e pediram para que Israel e o Hamas respeitem os termos firmados, inclusive durante as negociações nas próximas fases do plano, em prol da “plena implementação” do acordo “e o fim permanente das hostilidades”.
Prime Minister Justin Trudeau and @G7 leaders issued the following statement reaffirming their support for the ceasefire agreement reached between Israel and Hamas and a two-state solution where Israelis and Palestinians can live in peace and security. https://t.co/XQK5poxBrq
— CanadianPM (@CanadianPM) January 17, 2025

Após 15 meses de guerra na Faixa de Gaza, os líderes do G7 declararam que “apoiam e apoiarão plenamente” o acordo de cessar-fogo alcançado entre Israel e o Hamas
No entanto, apesar pedir uma garantia no acesso à ajuda humanitária na Faixa de Gaza, que vive uma severa crise humanitária decorrente dos ataques diários das forças israelenses, o G7 voltou condenar o Hamas e a defender a segurança de Israel, solicitando que tanto o Irã quanto os aliados regionais do grupo palestino “cessem quaisquer novos ataques” contra o regime sionista.
Vale lembrar que, na mesma quinta-feira, enquanto o Hamas permaneceu positivo em relação ao acordo de cessar-fogo, o governo israelense de Benjamin Netanyahu quis suspender a reunião do seu Gabinete de Segurança sobre a retificação do plano em Gaza, em meio a uma forte oposição de alguns ministros ultradireitistas que sustentaram que o conflito ainda não havia atingido o seu objetivo de “eliminar o Hamas”;
Nesta sexta-feira (17/01), porém, o Gabinete de Segurança de Israel deu aval para o governo de Benjamin Netanyahu aprovar o acordo com o Hamas. Em nota, o organismo disse que examinou “aspectos políticos, de segurança e humanitários” para tomar a decisão que havia sido adiada na quinta-feira.
(*) Com Ansa