O governo de Cuba oferecerá 200 vagas para estudantes palestinos concluírem os cursos de graduação e pós-graduação em universidades da ilha nos próximos anos. O anúncio foi dado durante uma reunião na quarta-feira (11/09), no Palácio da Revolução, entre o presidente Miguel Díaz-Canel e o embaixador do Estado da Palestina, Akram Mohammad Samhan, que encerra sua missão diplomática no país.
Em resposta ao pedido do diplomata para que Cuba mantenha o programa de bolsas de estudo aos alunos palestinos, Díaz-Canel garantiu que “eles sempre terão esse apoio”, e agradeceu a Samhan pelos seus 16 anos de serviço em favor das relações bilaterais.
De acordo com os dados da Presidência cubana, atualmente cerca de 250 estudantes da Palestina se encontram em cursos de graduação e pós-graduação do ensino superior em diversos institutos educacionais do país.
O mandatário cubano ainda destacou seu apoio à causa palestina e prestou solidariedade às vítimas do genocídio cometido por Israel na Faixa de Gaza, no qual mais de 40 mil pessoas foram mortas. As operações militares coordenadas pelas Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) completaram 11 meses e elas seguem em curso no enclave, vitimando a população civil.
“A Palestina sempre poderá contar com Cuba. Sentimos uma enorme responsabilidade pelo destino dos jovens que estudam aqui e faremos todos os esforços para que possam passar com sucesso por sua formação como profissionais”, ratificou Díaz-Canel.
Samhan, por sua vez, agradeceu ao presidente cubano por suas palavras e valorizou que foi uma honra estar “trabalhando em Cuba, representando o povo palestino, sua causa, sua luta”.
(*) Com Telesur