No último domingo (15/09), o movimento libanês Hezbollah afirmou ter atacado ao menos dez posições do exército israelense, incluindo o quartel-general da 188ª Brigada Blindada, próximo ao assentamento Shaal.
Conforme a assessoria de imprensa do movimento, os ataques foram realizados com mísseis e drones contra fortificações, torres de controle fronteiriço e áreas onde soldados e oficiais israelenses estavam reunidos.
“Os combatentes da resistência islâmica atacaram o quartel-general da 188ª Brigada Blindada, localizado no quartel Rawiya (ao norte do assentamento Shaal), com mísseis Katyusha”, foi detalhado em nota.
No último sábado (14/09), o grupo informou ter atingido pela primeira vez o quartel-general da unidade de artilharia e mísseis das Forças de Defesa de Israel (FDI), ao noroeste do Lago de Tiberíades, também conhecido como Mar da Galileia.
O Hezbollah intensificou suas ações contra alvos israelenses desde o final de agosto, quando lançou um ataque em resposta à morte de Fuad Shukr, comandante do movimento, morto em um ataque aéreo israelense nos arredores de Beirute.
Além do Hezbollah, outros grupos, como a Jihad Islâmica também têm disparado foguetes e drones contra Israel a partir de territórios vizinhos. Tel Aviv, por sua vez, aumentou suas ofensivas contra as organizações em resposta aos ataques iniciados pelo Hamas contra Israel em 7 de outubro de 2023.
Conforme informações do Ministério das Relações Exteriores do Líbano, cerca de 100 mil pessoas foram deslocadas do sul do país em razão dos bombardeios israelenses. Autoridades israelenses afirmaram que aproximadamente 80 mil residentes do norte de Israel enfrentam situação semelhante.
Ataques de colonos na Cisjordânia
O exército israelense realizou, no último domingo (15/09), uma série de ataques na Cisjordânia, com foco em áreas como Balin e Qarawa Bani Zeid, onde foram relatados ataques de colonos contra a população palestina.
Em Ramallah, um jovem palestino ficou ferido após ser atacado na cidade de Umm Safa. Já no sul da Cisjordânia, em Al Jalil, as forças israelenses entraram na área de Sinjar, onde pararam veículos e prenderam vários jovens palestinos.
Os ataques se estenderam a Dura, Beit Amer, Jaber e Wadi al-Husayn, onde colonos atacaram residências de palestinos com armas de fogo. Além disso, as cidades de Al-Ubeidiya e Al-Khader, em Belém, também foram palco de ataques semelhantes.
Em resposta às operações, o grupo militante palestino Batalhão das Brigadas Al-Quds-Jenin conseguiu repelir várias tentativas das forças israelenses de avançar na área de Al-Wad.
Já a Frente Popular de Libertação da Palestina elogiou a operação das forças iemenitas, os Houthis, que dispararam um míssil de longo alcance ao centro de Israel neste domingo (15/09) em resposta à continuidade das operações militares lideradas pelo regime sionista no território palestino.
(*) Com Sputnik e TeleSUR