Quinta-feira, 12 de junho de 2025
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Após a morte do líder do Hamas, Yahya Sinwar, por uma operação de Israel no sul da Faixa de Gaza, confirmada pelo grupo nesta sexta-feira (18/10), o Irã declarou que “a causa da libertação da palestina está mais viva do que nunca”.

Por meio de uma declaração do ministro das Relações Exteriores do Irã, Seyed Abbas Araghchi, o país aliado do Hamas declarou que Sinwar “não temeu a morte, mas buscou o martírio em Gaza e lutou bravamente até o fim no campo de batalha”.

“Seu destino — lindamente retratado em sua última imagem — não é um impedimento, mas uma fonte de inspiração para os combatentes da resistência em toda a região, palestinos e não palestinos. Nós, e inúmeros outros ao redor do mundo, saudamos sua luta altruísta pela libertação do povo palestino.”, declarou ainda o ministro iraniano.

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A missão oficial do Irã nas Nações Unidas também manifestou-se, afirmando que a morte de Sinwar reforçará o “espírito da resistência” palestina.

Tasmin Agency
Missão do Irã na ONU afirmou que morte de Sinwar reforçará o “espírito da resistência” palestina

“Ele será um modelo para os jovens e as crianças que percorrerão o caminho da libertação da Palestina. Enquanto houver ocupação e agressão, a resistência vai durar, porque o mártir permanece vivo e se torna fonte de inspiração”, declarou, segundo a agência de notícias IRNA.

Sinwar, 61, foi morto por uma patrulha das Forças de Defesa Israelenses (IDF) em Rafah, na última quarta-feira (16/10). No entanto, o falecimento foi confirmado pelo Ministério da Defesa de Tel Aviv apenas na quinta-feira (17/10), quando soldados voltaram ao local do combate.

Já a confirmação da morte pelo Hamas foi feita por um dos líderes do grupo, Khalil Hayya, em um discurso televisionado. Ele garantiu que sua morte e “dos líderes que o precederam só aumentarão a força e a resiliência” do Hamas.

Também mencionou a questão dos reféns em Gaza, afirmando que eles não retornarão a Israel “a menos que a agressão pare, haja uma retirada completa [de tropas] do enclave e os prisioneiros palestinos sejam libertados das prisões”.

(*) Com Ansa