Ao menos 42 palestinos foram mortos nos ataques israelenses desde o início da manhã desta sexta-feira (29/11), segundo informações da agência catari Al Jazeera. 24 mortes foram registradas apenas no campo de refugiados de Nuseirat, no centro da faixa de Gaza.
As forças israelenses também atacaram uma residência no norte de Gaza, em Beit Lahiya, matando e ferindo várias pessoas.
Além disso, drones israelenses continuaram a atacar aqueles que tentavam resgatar os feridos, com uma carroça puxada por cavalo sendo atingida enquanto se dirigia ao local do bombardeio para prestar socorro.
A agência Reuters, citando fontes médicas locais, havia informado mais cedo que ao menos 30 pessoas morreram nos ataques aéreos israelenses desde a madrugada desta sexta-feira, com a maioria das vítimas registradas em Nuseirat.
Médicos relataram a recuperação dos corpos de 19 pessoas na parte norte do campo de refugiados, enquanto as demais vítimas foram registradas nas áreas norte e sul da Faixa de Gaza.
O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, afirmou que a ofensiva israelense já matou 44.363 pessoas desde o início dos ataques em 7 de outubro de 2023, além de deixar mais de 105 mil feridos.
A guerra teve início após uma série de atentados terroristas do Hamas, que resultaram na morte de 1.200 israelenses.
Embora Israel tenha firmado um cessar-fogo na última quarta-feira (27/11) para interromper os confrontos com o Hezbollah no Líbano, as forças israelenses seguem com sua ofensiva contra o Hamas na Faixa de Gaza, onde o conflito já resultou em mais de 44 mil mortes ao longo de quase um ano e dois meses de combate.
Dia Internacional de Solidariedade ao povo palestino
A partir desta sexta-feira, data em que é celebrado o Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino, manifestações contra o genocídio praticado por Israel contra a população palestina na Faixa de Gaza acontecerão em todo o mundo durante o final de semana.
A data é lembrada desde 1977 para lembrar a Resolução 181 sobre a Partilha da Palestina, adotada pela Assembleia Geral da Organização da Organização das Nações Unidas (ONU) em 29 de novembro de 1947.
O texto da Resolução da Partilha prevê o estabelecimento na Palestina de um “Estado judeu” e um “Estado árabe” com Jerusalém sob um regime internacional especial. Dos dois Estados a serem criados sob esta resolução, apenas Israel foi contemplado.
(*) Com Ansa.