Sábado, 17 de maio de 2025
APOIE
Menu

Cinco jornalistas palestinos foram mortos em diferentes locais da Faixa de Gaza nas últimas 24 horas, informou o escritório de mídia do governo local neste sábado (06/07).

Segundo o jornal Middle East Eye, os repórteres assassinados por ataques israelenses durante sua atuação são: Saadi Madhuk, Adeeb Sukkar, Amjad Al-Jahjouh, Wafaa Abu Daba’n, e Rizq Abu Shakian.

Em um comunicado, o órgão governamental disse que as novas fatalidades elevaram a 158 o número de jornalistas palestinos mortos em ataques israelenses na Faixa de Gaza desde 7 de outubro de 2023.

Receba em primeira mão as notícias e análises de Opera Mundi no seu WhatsApp!
Inscreva-se
Campanha ‘Free Palestina’

Organizações de direitos humanos alertaram diversas vezes que o exército israelense tem visado deliberadamente os jornalistas palestinos desde o início da guerra em Gaza para impedir a denúncia do genocídio que comete no enclave.

Em fevereiro passado, o International Center for Journalists (Centro Internacional para Jornalistas), uma ONG com sede em Washington, nos EUA, anunciou que a guerra em Gaza havia registrado os níveis mais altos de violência contra jornalistas em 30 anos.

Luciano Teo/Twitter
Organizações de direitos humanos alertaram diversas vezes que o exército israelense tem visado deliberadamente os jornalistas palestinos

A organização pediu a Israel que parasse de matar jornalistas e investigasse os incidentes de suas mortes nas mãos de seu exército.

Israel, desrespeitando uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que exige um cessar-fogo imediato, tem enfrentado condenação internacional em meio à sua contínua e brutal ofensiva em Gaza desde o ataque de 7 de outubro de 2023 do grupo palestino Hamas.

Desde então, mais de 38.000 palestinos foram mortos, a maioria mulheres e crianças, e mais de 87.700 ficaram feridos, de acordo com as autoridades de saúde locais.

Quase nove meses após o início da guerra israelense, vastas áreas de Gaza estão em ruínas em meio a um bloqueio incapacitante de alimentos, água potável e medicamentos.

Israel também é acusado de genocídio pelo Tribunal Internacional de Justiça, cuja última decisão ordenou que o país interrompesse imediatamente sua operação militar na cidade de Rafah, no sul do país, onde mais de um milhão de palestinos buscaram refúgio dos ataques no norte e centro de Gaza.

(*) Com Monitor do Oriente Médio