Sexta-feira, 11 de julho de 2025
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O jornalista Tareq Abu Azzoum, correspondente do canal catari Al Jazeera no Egito, reagiu à notícia de que as forças militares israelenses assassinaram 56 palestinos no território da Faixa de Gaza neste sábado (05/07), apesar da iminência de um acordo de cessar-fogo na região.

Segundo Azzoum, “Israel sempre aumenta o número de mortos antes que as armas se calem”, e acrescentou que esta seria “uma tática comum usada pelas forças israelenses quando há indícios de que um cessar-fogo pode ser alcançado”.

Horas antes, na sexta-feira (04/07), o grupo de resistência palestino Hamas anunciou que está pronto “para começar imediatamente” as negociações para alcançar um cessar-fogo na Faixa de Gaza.

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O movimento concluiu as consultas internas sobre a mais recente proposta dos mediadores para pôr fim à agressão contra o nosso povo em Gaza”, declarou o movimento.

Também de acordo com a Al Jazeera, um dos principais pontos da proposta de cessar-fogo é que todas as atividades militares e ofensivas de Israel em Gaza sejam interrompidas a partir do momento em que o acordo entrar em vigor.

Israel matou mais de 50 palestinos em Gaza neste sábado (05), apesar dos rumores de um iminente cessar-fogo na região
WAFA

O documento afirma que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, garante que Israel manterá o compromisso de não atacar Gaza no período determinado.

Ataques do Hamas

Também neste sábado (05/07), as Brigadas Qassam, ala militar do Hamas, reivindicaram ataque contra forças militares israelenses no norte de Gaza.

Segundo o comunicado do grupo, seus combatentes alvejaram “uma força de infantaria israelense no leste de Jabalia e três tanques sionistas Merkava, com bombas Shawaza e um míssil duplo”.

Vale destacar que, diferentemente dos ataques israelenses, que vitimaram civis palestinos, as ações das Brigadas Qassam objetivaram apenas alvos militares.

Com informações de Al Jazeera.