O Salão do Livro de Turim, principal evento literário da Itália, foi palco de um protesto pró-Palestina neste sábado (11/05).
O ato, que recebeu o nome de “Todos os olhos em Rafah”, contou com a presença de mais de 300 pessoas, todas integrantes de coletivos estudantis, de centros sociais e da comunidade palestina.
O ato não foi livre de repressão. Os manifestantes denunciaram que pessoas portando bandeiras palestinas estão sendo impedidas de entrar no evento. “É inaceitável que haja dezenas de policiais fechando a entrada com cassetetes e escudos”, declararam.
O grupo ainda mencionou que pretende se unir com estudantes de outras cidades do país para protestar contra o envio de armas para Israel, que tem “massacrado o povo palestino”.
Desde seu início nos Estados Unidos, as manifestações estudantis a favor da Palestina continuam a espalhar-se sem limites de fronteiras por todo o mundo.
Estudantes da Universidade Estatal de Milão montaram acampamentos, o qual chamaram de “intifada estudantil”, pela resistência palestina.
O grupo de estudantes entrou pacificamente no jardim do campus universitário gritando “Palestina Livre” e pendurou uma grande bandeira palestina no edifício histórico da universidade.
Os estudantes afirmaram que Israel não deveria lançar um ataque terrestre contra Rafah, cidade fronteira entre o Egito e a Faixa de Gaza que abriga mais de um milhão de deslocados palestinos, e argumentaram que o governo italiano “também é cúmplice do genocídio em Gaza”.
(*) Com Ansa e TeleSUR