Sexta-feira, 13 de junho de 2025
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu nesta sexta-feira (06/06) uma carta com mais de 12 mil assinaturas, exigindo que o governo federal adote medidas concretas contra o genocídio em curso na Faixa de Gaza.

O documento foi entregue em mãos ao mandatário durante sua visita oficial a Paris. Seu texto reconhece o posicionamento de Lula em favor do povo palestino, mas ressalta que a mobilização da sociedade civil brasileira nesta causa pede ações mais efetivas, como o rompimento imediato das relações diplomáticas e comerciais com Israel.

A iniciativa foi lançada pelo movimento BDS Brasil (Boicote, Desinvestimento e Sanções), e fala abertamente no fim do acordo de livre comércio Brasil-Israel, a suspensão de cooperação militar e o embargo energético, entre outras sanções.

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Entre as diversas personalidades que assinam a carta pública estão artistas como Chico Buarque, Ney Matogrosso, Letícia Sabatella, Milton Hatoum e Gregório Duvivier; os juristas Carol Proner e Paulo Sérgio Pinheiro; o ex-ministro Guilherme Estrella, o jornalista Breno Altman e o filósofo Vladimir Safatle.

Lula recebeu carta pedindo corte das relações com Israel durante sua visita a Paris
Ricardo Stuckert / Presidência da República

Também há entre os signatários diversos parlamentares do PT e do PSOL, como Guilherme Boulos, Erika Hilton, Sâmia Bomfim, Luiza Erundina e João Daniel.

Além das adesões individuais, a carta conta com o apoio de movimentos e entidades representativas da sociedade civil, entre elas a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), a Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal), o Instituto Brasil-Palestina (Ibraspal) e o coletivo Vozes Judaicas por Libertação.

Ato no dia 15

Algumas das entidades e personalidades que assinaram a carta também estão envolvidas no ato programado para o dia 15 de junho, às 11h, no centro de São, que busca reforçar a pressão sobre o governo por uma ruptura com Israel.

Além disso, a carta segue aberta para novas assinaturas da sociedade brasileira e de organizações internacionais que queiram aderir à causa.