Sexta-feira, 18 de abril de 2025
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Durante uma reunião realizada nesta terça-feira (18/03) pelo Conselho de Segurança, principal instância da Organização das Nações Unidas (ONU), o embaixador palestino na entidade, Riyad Mansour, acusou o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, de “violar o acordo de cessar-fogo em nome de sua própria sobrevivência política”.

A declaração aconteceu durante sessão convocada para discutir o ataque perpetrado horas antes pelas forças militares israelenses, nesta mesma terça-feira, o qual marcou o rompimento do acordo de cessar-fogo que entrou em vigor em 19 de janeiro.

“Embora o governo Trump tenha priorizado a libertação dos reféns, é evidente que a preocupação de Netanyahu com sua sobrevivência política supera muito sua preocupação com a sobrevivência dos reféns”, disse Mansour, que representa a Autoridade Nacional Palestina (ANP) na entidade global.

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Este primeiro bombardeio israelense à Faixa de Gaza em dois meses produziu um saldo de ao menos 419 mortes e 528 feridos, segundo informações divulgadas pelo Ministério da Saúde local no final da tarde desta terça (hora local, por volta das 12h, segundo a hora de Brasília).

WAFA
Embaixador palestino Riyad Mansour denunciou Israel em reunião do Conselho de Segurança da ONU

‘Decisões unilaterais’

O diplomata também disse, durante a reunião do Conselho de Segurança, que o bombardeio israelense a Gaza “nos traz a dimensão da tragédia que vivemos (na região), em um momento em que a vida estava começando a triunfar sobre a morte”.

A declaração que faz referência aos esforços para que os habitantes do enclave pudessem retomar suas vidas a partir do cessar-fogo iniciado em janeiro passado.

“Não deveria haver decisões unilaterais, egoístas e irresponsáveis para justificar a quebra de um acordo de cessar-fogo”, acrescentou Mansour.

 

Com informações de Al Jazeera e RT.