Segunda-feira, 21 de abril de 2025
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A agência da ONU para refugiados da Palestina (Unrwa) disse nesta terça-feira (24/12) que 14.500 crianças palestinas foram mortas por Israel na Faixa de Gaza.

O número contabiliza desde outubro do ano passado, significando, em média, um assassinato a cada 60 minutos.

“Uma criança é morta a cada hora. Esses não são números. Essas são vidas interrompidas. Matar crianças não pode ser justificado. Aqueles que sobrevivem ficam marcados física e emocionalmente”, disse no X a Unrwa, que foi proibida de operar em Israel e em Jerusalém Oriental ocupada pelo Parlamento israelense.

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“Privados de aprendizado, meninos e meninas em Gaza vasculham os escombros. O tempo está passando para essas crianças. Elas estão perdendo suas vidas, seus futuros e principalmente suas esperanças.”

O número estimado de mortos em ataques aéreos israelenses em Gaza (no início de dezembro deste ano) foi de mais de 45 mil e uma avaliação recente do Escritório de Direitos Humanos da ONU descobriu que 44% das fatalidades que conseguiu verificar eram crianças.

Cerca de 1,9 milhão de palestinos em Gaza, aproximadamente 90% da população total do território, foram deslocados muitas vezes.

Metade desse número são crianças que perderam suas casas e foram forçadas a fugir de seus bairros.

prédio destruído em Gaza
IRNA / Fotos Públicas < br / > Segundo ONU, 14.500 crianças palestinas foram mortas por Israel na Faixa de Gaza
Segue a matança…

O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza anunciou que pelo menos 21 pessoas morreram nas últimas 24 horas no território palestino.

O total de mortos durante a guerra subiu para 45.338 pessoas, informou a pasta em um comunicado.

A mesma fonte informou que 107.764 pessoas ficaram feridas em Gaza desde o início do conflito, desencadeado pelo ataque do movimento islamista em 7 de outubro de 2023 no sul de Israel.

Planos de Israel

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu afirmou aos parlamentares nesta segunda-feira (23/12) que a guerra de Israel em Gaza oferece uma oportunidade para assinar novos acordos de paz com os países árabes e “mudar radicalmente” o Oriente Médio.

“Os países árabes moderados veem Israel como uma potência regional e um possível aliado. Tenho a intenção de aproveitar esta oportunidade ao máximo. Ao lado dos nossos amigos americanos, planejo ampliar os Acordos de Abraão e, assim, mudar ainda mais radicalmente o Oriente Médio”, declarou ao Parlamento, em referência aos acordos que normalizaram as relações entre Israel e alguns Estados árabes durante o primeiro mandato de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos.

(*) Com Brasil de Fato.