Roger Waters protesta contra veto dos EUA para fim da guerra em Gaza: ‘acordem, filhos da…’
Ex-Pink Floyd participou de ato em frente ao prédio da ONU, em Nova York, depois que Washington voltou a rejeitar fim do genocídio contra palestinos
O músico britânico Roger Waters, ex-Pink Floyd, participou nesta quinta-feira (19/09) de um protesto contra o genocídio promovido por Israel e contra o veto dos Estados Unidos à resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que pediu um cessar-fogo de caráter imediato e permanente na Faixa de Gaza. O ato ocorreu em frente à sede da ONU, em Nova York, pouco depois da decisão de Washington.
“Acordem, filhos da p*ta! As pessoas comuns do mundo vão parar o massacre na Palestina e f*da-se Netanyahu”, declarou Waters, em um vídeo que circula nas redes sociais.
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“Pessoas de todo o mundo, bilhões de pessoas, pessoas em todas as terras vão ficar ombro a ombro em oposição [a Israel] pelos seus crimes monstruosos. E juntos, vamos virar este navio”, acrescentou, apontando para o prédio da ONU. “Todo o empreendimento sionista é criminalmente insano”.
O protesto também ocorreu às vésperas da 80ª Assembleia-Geral da ONU, prevista para a próxima semana. Conforme Waters disse ao portal Middle East Eye, será uma oportunidade para que os países possam impedir que os EUA e o regime sionista assassinem os “1,7 milhões de pessoas restantes em Gaza”.
De acordo com o artista, o recente veto norte-americano não foi uma “surpresa” para ele, dado o histórico que Washington possui nas votações referentes ao assunto. Tratou-se do sexto rechaço dos EUA a uma resolução sobre Gaza desde outubro de 2023.
O texto apresentado pelo Conselho na quinta-feira foi coordenado por todos os 10 membros eleitos da casa. O cessar-fogo no enclave recebeu 14 votos a favor, mas foi novamente bloqueado pelos EUA. Poucas horas após o veto norte-americano, centenas se reuniram do lado de fora da ONU em oposição, segurando cartazes com frases como “Paz para Gaza” e “Palestinos não são um alvo”.
Além de Waters, a manifestação contou com a candidata presidencial do Partido Verde dos EUA, Jill Stein, membros da comunidade judaica hassídica de Nova York, funcionários da ONU e ativistas pró-Palestina.























