A Rede Universitária em Solidariedade ao Povo Palestino emitiu uma nota de solidariedade ao jornalista e fundador de Opera Mundi, Breno Altman, após o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) anunciar uma sentença por suposto crime de injúria.
A condenação foi de de três meses de detenção, em regime aberto, substituída por multa de 15 salários mínimos vigentes, a serem pagas em favor do Fundo Municipal da Criança e do Adolescente (FUMCAD), da Prefeitura de São Paulo foi determinada após Altman atribuir as palavras “covardes” e “desqualificados” contra o economista Alexandre Schwartsman e o presidente no Brasil da organização sionista StandWithUs e ex-integrante do Exército israelense, André Lajst.
Assim, a rede criada por docentes a fim de unir-se às iniciativas pró-Palestina para denunciar a ofensiva israelense na Faixa de Gaza repudiou “com veemência mais uma nova tentativa de calar a voz combativa” do jornalista.
O grupo ainda classificou a decisão judicial como “arbitrária e injustificada” e “resultado da permanente e onerosa campanha de entidades sionistas brasileiras que se incomodam com os lúcidos escritos e a destemida atuação pública de Breno Altman”.
A Rede Universitária em Solidariedade ao Povo Palestino ainda classificou as ações do jornalista contra o sionismo como “implacáveis na condenação do atual genocídio na Faixa de Gaza e do odioso regime de apartheid imposto ao povo palestino pelo Estado de Israel”.
Leia a nota na íntegra
Nota de Solidariedade ao jornalista Breno Altman
A REDE UNIVERSITÁRIA EM SOLIDARIEDADE AO POVO PALESTINO se associa a todas as entidades democráticas e de direitos humanos do país que, com veemência, repudiam mais uma nova tentativa de calar a voz combativa de BRENO ALTMAN.
Neste 26 agosto, um juiz de primeira instância, da comarca de São Paulo, proferiu contra o jornalista e escritor uma sentença condenando-o por “injúria criminal”. A Altman foi imposta uma pena de três meses em regime aberto, a ser substituída por uma multa no valor de quinze salários-mínimos.
Esta nova decisão judicial, arbitrária e injustificada, nada mais é do que o resultado da permanente e onerosa campanha de entidades sionistas brasileiras e seus apoiadores internacionais que se incomodam com os lúcidos escritos e a destemida atuação pública de BRENO ALTMAN, implacáveis na condenação do atual genocídio na Faixa de Gaza e do odioso regime de apartheid imposto ao povo palestino pelo Estado de Israel.
Toda a solidariedade da Rede Universitária a BRENO ALTMAN!
Palestina Livre e Soberana!