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Guerra na Ucrânia

G7 rejeita pagar gás russo em rublos: 'inaceitável'

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Putin anunciou na semana passada que pagamentos de gás e petróleo feitos por outros países deveriam ser quitados em moeda nacional

Redação

ANSA ANSA

Berlim (Alemanha)
2022-03-28T19:45:00.000Z

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Os países do G7 afirmaram nesta segunda-feira (28/03) que a exigência do pagamento do gás russo apenas em rublos "é inaceitável". Segundo eles, isso mostraria que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, está contra a parede.

"Todos os ministros do G7 concordaram que esta é uma clara violação unilateral dos contratos existentes (...) o que significa que o pagamento em rublos é inaceitável", disse o ministro da Economia da Alemanha, Robert Habeck, após reunião com seus homólogos do grupo.

Durante uma breve declaração aos jornalistas, o ministro alemão informou que todos os países-membros decidiram rejeitar a opção de pagar o gás em rublos.

"É evidente a tentativa de Putin de nos dividir, mas não seremos divididos e a resposta dos países do G7 é clara: os contratos serão respeitados", enfatizou Habeck.

Na semana passada, Putin informou que a Rússia não vai mais aceitar pagamentos de seu gás ou petróleo em dólares ou euros. Segundo ele, as quitações devem ser feitas apenas em rublos.

A medida foi tomada após a União Europeia, o Reino Unido e os Estados - além de outros aliados - anunciar uma série de sanções duras contra a Rússia por conta da guerra na Ucrânia. Algumas das medidas acertaram em cheio empresas e oligarcas do setor de energia.

Kremlin
Putin exigiu que pagamentos de gás e petróleo da Rússia sejam feitos em rublos

De acordo com Habeck, "a Rússia não é um fornecedor de energia confiável", principalmente "porque com suas ações na política mundial contribuiu decisivamente para uma perturbação global da paz e da ordem".

"Pedimos às empresas afetadas que não respondam ao pedido de Putin", reforçou o alemão, cujo país preside neste ano o G7 - grupo formado por EUA, Alemanha, Canadá, Itália, França, Japão e Reino Unido.

A Rússia, por sua vez, rebateu os líderes do G7, reforçando que não fará “caridade”. “A Europa não quer pagar o gás em rublos? Certamente a Rússia não distribuirá seu gás de graça, não faremos caridade", afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Pesko, segundo a agência Tass.

Peskov declarou que “o fato de não fornecemos gás de graça é inequívoco” e que na atual situação da Rússia “dificilmente é possível e aconselhável engajar-se em caridade pan-europeia”.

Quando questionado sobre a decisão da Europa em se negar a pagar pelo gás russo em rublos, o porta-voz russo enfatizou que vão “resolver os problemas assim que estiverem disponíveis”.

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Política e Economia

Organizações da Sociedade Civil tiveram direitos violados no governo Bolsonaro, diz associação

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Pesquisa feita com 135 organizações sociais de todas as regiões do país foi apresentada no Fórum Político de Alto Nível da ONU

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-07-05T21:50:00.000Z

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A Associação Brasileira de ONGs afirmou, por meio de uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (05/07) no Fórum Político de Alto Nível da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, que as Organizações da Sociedade Civil (OSCs) foram submetidas a violações sistemáticas de direitos pelo Estado brasileiro no período entre 2019 e 2021.

O estudo, intitulado Criminalização Burocrática, foi feito a partir do levantamento do perfil de 135 organizações sociais de todas as regiões do Brasil, combinando abordagens qualitativa e quantitativa, incluindo ainda grupos focais e entrevistas entre dezembro de 2021 e fevereiro de 2022. Para conferir o relatório completo, clique aqui. 

“Desde o início do governo de Jair Bolsonaro, o que se observa é um aumento de desconfiança sobre o campo da sociedade civil organizada. Há uma escalada nas tentativas de criminalização das OSCs, com projetos de lei e outras medidas legais destinadas ao controle e restrição do espaço de atuação dessas organizações”, apontam os pesquisadores da pesquisa. 

Segundo a Abong, as organizações têm sido alvo de uma “série de ataques” por meio de medidas em âmbito administrativo que “visam dificultar a captação de recursos, impor pagamentos indevidos e, de forma geral, inviabilizar o trabalho das entidades”. 

Flickr
Segundo a Abong, as organizações têm sido alvo de uma “série de ataques” por meio de medidas em âmbito administrativo

“As informações também apontam que as OSCs têm sofrido, com o governo federal como agente, crimes de calúnia, difamação ou injúria, todos previstos no Código Penal”, diz a associação.

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