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Guerra na Ucrânia

Guerra na Ucrânia eleva número de deslocados a mais de 100 milhões em todo o mundo, diz ONU

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Até o final de 2021, eram cerca de 90 milhões de pessoas deslocadas em todo o mundo

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2022-05-23T12:36:48.000Z

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A invasão russa da Ucrânia fez o número de deslocados forçados superar pela primeira vez os 100 milhões de pessoas em todo o mundo, informou a ONU nesta segunda-feira (23/05). "A cifra de 100 milhões é alarmante, preocupante e nos leva à reflexão. É um número que nunca deveria ter sido atingido", disse o Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, Filippo Grandi.

"O número de pessoas forçadas a fugir de conflitos, da violência, dos atropelos aos direitos humanos e da perseguição superou pela primeira vez a assombrosa marca de 100 milhões, impulsionada pela guerra na Ucrânia e outros conflitos mortais", estimou a Agência das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).

"O número deve servir de alerta para o mundo pôr fim aos conflitos", sugeriu o Acnur em um comunicado.

Segundo a Agência, no fim de 2021 havia cerca de 90 milhões de pessoas deslocadas, sobretudo devido à violência na Etiópia, Burkina Faso, Mianmar, Nigéria, Afeganistão e República Democrática do Congo.

No caso da Ucrânia, invadida pelas tropas russas em 24 de fevereiro, mais de 8 milhões de pessoas tiveram que fugir para outras regiões do país. Além disso, mais de 6 milhões de refugiados cruzaram as fronteiras com outros países.

Antes do conflito, a Ucrânia tinha 37 milhões de habitantes nos territórios controlados por Kiev, o que exclui a península da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014, e as regiões do leste controladas pelos separatistas pró-russos.

"Para inverter esta tendência, a única resposta é a paz"

Para contextualizar o dado de 100 milhões divulgado nesta segunda-feira, a Acnur destaca que este número representa mais de 1% da população mundial e que só 13 países têm uma população superior a este número.

Wikicommons
Imigrantes na estação de metrô Eastern Railway em 4 de setembro de 2015, Budapeste

O dado inclui refugiados, requerentes de asilo e mais de 50 milhões de deslocados internos.

"Para inverter esta tendência, a única resposta é a paz e a estabilidade, para que gente inocente não seja obrigada a escolher entre o perigo de casa ou a fuga precária e o exílio", disse Grandi.

A Acnur divulgará os dados completos dos deslocamentos forçados em 2021 em seu relatório anual em 16 de junho.

Efeito covid

Mais de dois anos depois do início da pandemia de covid-19, ao menos 20 países continuam negando o acesso ao asilo a pessoas que fogem de conflitos, da violência e da perseguição, usando como desculpa medidas adotadas para combater a disseminação do vírus.

Na sexta-feira (20/05), Grandi pediu-lhes que suspendessem este tipo de restrições, que contrariam um direito humano fundamental.

Um relatório de duas ONGs, o Centro de Monitoramento dos Deslocamentos Internos (IDMC, na sigla em inglês), com sede em Genebra, e o Conselho Norueguês para os Refugiados (NRC), publicado em 19 de maio, registra quase 60 milhões de deslocados internos no mundo em 2021, muitos deles vítimas de catástrofes naturais.

"Somos testemunhas de uma pandemia sem precedentes de sofrimento humano", afirmou o secretário-geral do Conselho Norueguês para os Refugiados (NRC), Jan Egeland, que denunciou a falta de ação dos líderes políticos que "traem os mais desfavorecidos do mundo em um nível nunca antes observado".

Egeland alertou que o sistema de ajuda internacional está sobrecarregado e não poderá responder "sem recursos adicionais" às necessidades de 100 milhões de pessoas.

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Política e Economia

FBI investiga Trump por violar lei de espionagem e recupera documentos dos EUA

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Arquivos 'ultrassecretos' e de 'informação sensível' foram apreendidos na casa do ex-presidente

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-08-12T21:40:00.000Z

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O FBI está investigando o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump por violação do "Ato de Espionagem", por obstrução de justiça e por remoção ou destruição de registros, informam os documentos tornados públicos nesta sexta-feira (12/08).

Ao todo, 20 caixas de documentos, fotos e outros itens foram retirados da mansão de Mar-a-Lago na operação da última terça-feira (08/08). A informação foi divulgada pelo pelo jornal estadunidense The Wall Street Journal. Entre as páginas estavam documentos com a marcação de "TS/SCI", o mais alto nível de classificação secreta do governo norte-americano.

Foram quatro caixas de documentos "ultrassecreto", três de "secretos" e três de "confidencial". Também foi confirmado que, durante a operação, foi recuperado um material sobre o "presidente da França", Emmanuel Macron.

O Washington Post afirmou que, segundo fontes ligadas à investigação, o FBI também buscava documentos secretos sobre armas nucleares. "Especialistas em informação confidencial disseram que a busca incomum levanta grave preocupação em autoridades do governo sobre o tipo de informação que eles pensavam que poderia ser encontrada [na residência] de Trump em Mar-a-Lago e potencialmente em risco de caírem em mãos erradas", afirmou o periódico.

Palácio do Planalto/Flickr
Arquivos 'ultrassecretos' e de 'informação sensível' foram apreendidos na casa do ex-presidente

O mandado de busca e apreensão ainda autorizou a investigação no escritório de Trump na residência e em qualquer "sala de armazenamento e outras salas dentro da premissa de uso ou possível uso por [Trump] e sua equipe e em caixas ou documentos que podem ter sido armazenados, incluindo todas as estruturas ou prédios do local".

Após a divulgação das informações oficiais, Trump se manifestou por meio de sua rede social, a Truth, se defendendo das acusações.

"Número um, era tudo material desclassificado. Número dois, não tinham a necessidade de sequestrar nada. Poderiam ter obtido isso quando quisessem sem fazer política e entrar em Mar-a-Lago. Estavam em um lugar seguro, com um cadeado a mais depois que me pediram", escreveu.

Trump tenta fazer com que a operação do FBI se torne política e vem conseguindo apoio dos seus pares republicanos nisso. Já a Casa Branca se manifestou apenas uma vez sobre o caso, dizendo que o presidente Joe Biden ou qualquer membro do alto escalão não sabiam da ação.

(*) Com Ansa e Brasil de Fato.

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