EUA afirmam que Ucrânia só será membro da OTAN se vencer guerra contra Rússia
Condição foi anunciada pelo porta-voz do Conselho de Segurança Nacional norte-americano, John Kirby, em coletiva na Casa Branca
O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, afirmou nesta segunda-feira (17/06) que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) somente aceitará a Ucrânia como membro se o país conseguir vencer a Rússia na guerra que os dois países travam desde fevereiro de 2022.
“Primeiro, (a Ucrânia) precisa vencer esta guerra, e nós (Estados Unidos) estamos fazendo tudo o que podemos para garantir que ela consiga fazer isso”, explicou o funcionário norte-americano.
Além disso, Kirby esclareceu que está não é a única condição imposta a Kiev para que forme parte da aliança militar. Os problemas do país com casos de corrupção também poderiam ser um obstáculo, segundo o porta-voz.
“A corrupção continua sendo um problema (na Ucrânia), mas, sem dúvida, há outras coisas que qualquer nação que queira aderir (à OTAN) deve solucionar”, frisou Kirby.

Wikimedia Commons
John Kirby esclareceu condição que Ucrânia deve cumprir para ser aceita na OTAN
Conferência na Suíça
A declaração acontece um dia após a conclusão da Conferência pela Paz na Ucrânia, que representantes de 90 países na Suíça e terminou com uma declaração conjunta rechaçada por vários países, incluindo o Brasil.
O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, recusou o convite para o evento alegando que seu país pretende ser um mediador dos esforços de paz para o conflito, razão pela qual somente assistiria a encontros nos quais estejam presentes tanto autoridades russas quanto ucranianas.
A postura manifestada pelo Brasil foi a mesma adotada pelo governo da China. Ambos os países participaram do evento na Suíça enviando apenas seus embaixadores locais. Outros países do BRICS chegaram a levar seus chanceleres, mas também não assinaram o documento final: foi o caso de Índia, Arábia Saudita e África do Sul.























