Os Estados Unidos anunciaram nesta sexta-feira (10/05) um novo pacote de ajuda militar de US$ 400 milhões (R$2,05 bilhões) para a Ucrânia. Trata-se do terceiro pacote para Kiev em menos de três semanas.
“Os EUA anunciam um pacote de US$400 milhões em apoio ao corajoso povo da Ucrânia. Os EUA continuarão ao lado da Ucrânia na batalha contra a agressão russa”, disse o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, nas redes sociais.
Today, the United States is announcing a $400 million package of weapons and equipment to support the brave people of Ukraine. The United States will continue to stand with Ukraine in the fight against Russia’s aggression.
— Secretary Antony Blinken (@SecBlinken) May 10, 2024
O pacote inclui munições para os sistemas Patriot, mísseis Stinger, munições aéreas de precisão e veículos blindados Bardley e M113, além de mísseis antitanque Tow e Javelin, munições para armas curtas, granadas e mísseis antirradiação de alta velocidade.
A divulgação ocorreu no momento em que a Rússia lançou uma ofensiva terrestre que provocou intensos combates no leste da Ucrânia, avançando sobre a província de Kharkiv, que abriga a segunda maior cidade do país.
“Estou grato ao presidente, ao Congresso e ao povo norte-americano pelo novo pacote. Esta tempestiva e vital assistência ajudará a salvar vidas civis e a fortalecer os guerreiros ucranianos na linha de frente”, disse o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.
I am grateful to @POTUS Joe Biden, Congress, and the American people for the new military aid package announced today.
This timely and vital U.S. assistance will help save civilian lives and strengthen Ukrainian warriors on the frontlines. It will also allow us to better protect…
— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) May 10, 2024
O mandatário ucraniano também criticou os atrasos na entrega de ajuda por parte de outros países aliados: “Atualmente nem todos os nossos parceiros cumprem prontamente os acordos. Precisamos da máxima concentração dos nossos amigos para acelerar o fornecimento”.
(*) Com Ansa