O Parlamento da União Europeia aprovou nesta quinta-feira (28/11) uma resolução que pede que o bloco reforce a assistência militar à Ucrânia na guerra contra a Rússia, incluindo o fornecimento de mísseis de longo alcance. Os dispositivos bélicos de maior capacidade foram autorizados pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, para que sejam usados contra Moscou.
A resolução aprovada pela casa fala em aumentar o envio de aviões, mísseis de longo alcance, como o Taurus, de fabricação alemã e sueca, e sistemas modernos de defesa antiaérea, como o Samp/T, de fabricação franco-italiana.
Por outro lado, o presidente russo Vladimir Putin garantiu nesta quinta-feira que os ataques à sua nação, incluindo aqueles perpetrados com armas ocidentais, não ficarão impunes.
Durante a cúpula da Organização do Tratado de Segurança Coletiva (CSTO), o líder do Kremlin enfatizou que os ataques lançados por suas Forças Armadas configuram respostas “aos ataques em andamento ao território russo com mísseis ATACMS dos EUA”.
Durante as primeiras horas desta manhã, a Rússia atacou alvos na Ucrânia com 90 mísseis e mais de 100 drones. Segundo o próprio presidente, apenas nos últimos dois dias, pelo menos 100 mísseis e 466 drones foram lançados contra Kiev. Enfatizou ainda que os mísseis hipersônicos Oreshnik, capazes de carregar ogivas nucleares e muito difíceis de ser interceptados, estão sendo produzidos em massa e podem ser usados para atingir “instalações militares, empresas da indústria de defesa ou centros de tomada de decisão em Kiev”.
“O Ministério da Defesa e o Estado-Maior do Exército russo estão selecionando os alvos que serão destruídos na Ucrânia”, declarou Putin.
(*) Com Ansa e Telesur