Sexta-feira, 13 de junho de 2025
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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, declarou nesta sexta-feira (18/10) que não participará da cúpula de líderes do G20 no Rio de Janeiro, em 18 e 19 de novembro, em meio à ameaça de prisão devido a um mandado do Tribunal Penal Internacional (TPI), do qual o Brasil é signatário.

Ao ser questionado pela CNN Brasil durante uma coletiva de imprensa em Moscou, o mandatário russo ressaltou que o tribunal não é reconhecido não apenas pela Rússia, mas também pelos Estados Unidos e China e que as decisões do TPI, reconhecidas pelo Brasil, podem ser evitadas de forma livre ao concluir um acordo intergovernamental.

Contudo, Putin afirmou ter “uma relação amigável” com o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, e que não viajaria “de propósito para violar a decisão e arruinar a cúpula”.

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O líder do Kremlin também garantiu que o governo russo “terá um representante” na reunião das 20 maiores economias do mundo.

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Putin também garantiu que governo russo “terá um representante” na reunião do G20

Em 2023, o TPI, sediado em Haia, emitiu uma ordem de prisão contra Putin por supostos crimes de guerra ligados à deportação forçada de crianças da Ucrânia para a Rússia.

Em entrevista no último domingo (13/10), o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, havia admitido que o presidente russo poderia ser preso caso viesse para a cúpula do G20.

Lula alertou Putin em dezembro passado sobre o risco de viajar ao Brasil para as reuniões do G20. O mandatário brasileiro afirmou que convidaria o líder russo para as reuniões, mas lembrando que “Putin tem um processo” e “tem que aferir as consequências”.

(*) Com Ansa e Sputnik