As forças russas realizaram um bombardeio à cidade de Kiev, capital da Ucrânia, nesta sexta-feira (20/12). Segundo as autoridades locais, entre os edifícios atingidos estão seis embaixadas estrangeiras.
O primeiro reporte ucraniano sobre o ataque não detalhou a quantidade de mortos e feridos, mas afirmou que os mísseis russos causaram destruição parcial dos prédios que abrigam as missões diplomáticas de Albânia, Argentina, Macedônia do Norte, Montenegro, Palestina e Portugal.
Segundo comunicado difundido pelo Ministério da Defesa da Rússia, o ataque foi uma resposta do país as operações ucranianas contra uma fábrica de produtos químicos realizada no início desta semana, que usou mísseis entregues pelo Ocidente.
“Em resposta às ações do regime de Kiev, apoiado por seus manipuladores ocidentais, um ataque combinado com armas de precisão de longo alcance foi lançado hoje”, diz o comunicado.
O governo português reagiu ao ataque, convocando o encarregado de negócios da Rússia em Lisboa – o país euroasiático não possui um embaixador na capital portuguesa.
Contra-ataque ucraniano
Horas depois do bombardeio russo a Kiev, as forças ucranianas realizaram um ataque à província de Kursk, no sul da Rússia.
De acordo com o canal russo RT, a ação promovida por Kiev utilizou mísseis de longo alcance, atingindo localidades povoadas da cidade de Rylsk, o que causou a morte de ao menos seis pessoas e deixou centenas de feridos.
As autoridades ucranianas ainda não se pronunciaram sobre se essa operação teria sido uma retaliação ao bombardeio contra Kiev.