Segunda-feira, 9 de junho de 2025
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O Ministério da Defesa da Rússia afirmou neste sábado (24/05) que atingiu “empresas do complexo militar-industrial” e “posições do sistema antiaéreo Patriot” na Ucrânia entregues pelo governo dos Estados Unidos em resposta aos últimos ataques ucranianos em território russo que incluiram ofensivas fora de suas áreas de operação militar.

No dia anterior, segundo a agência estatal TASS, Moscou assegurou uma “retaliação proporcional”, afirmando que os ataques lançados por Kiev visam atrapalhar as negociações diretas iniciadas entre as nações para chegar a uma solução para o conflito. No entanto, pontuou que a contraofensiva, diferente da Ucrânia, teria como alvo exclusivamente instalações militares e empresas da indústria de defesa.

Na sexta-feira (23/05), a pasta contabilizou 788 drones lançados por Kiev em região fora da área de operação militar especial, incluindo Moscou, nos dias 20 a 23 de maio, sendo que 776 dos dispositivos bélicos foram destruídos.

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“As últimas ações terroristas bárbaras do regime de Kiev foram tomadas na tentativa de interromper o processo de negociações diretas Rússia-Ucrânia, que foi retomado com a ajuda do governo dos EUA e visa uma solução completa do conflito, e para impedir a implementação dos acordos iniciais que foram alcançados em Istambul em 16 de maio, incluindo uma troca em larga escala de prisioneiros de guerra“, disse em um comunicado, enquanto ressaltou “compromisso de princípio com uma busca construtiva por um acordo pacífico”.

O Ministério da Defesa da Rússia afirmou neste sábado (24/05) que atingiu “empresas do complexo militar-industrial” e “posições do sistema antiaéreo Patriot” na Ucrânia
Alexander Polegenko/TASS

Os conflitos ocorrem em meio à troca de mil prisioneiros entre os dois países, conforme acordado durante as negociações em Istambul, na Turquia, na semana passada. O governo da Rússia também confirmou na sexta-feira que “certamente haverá” uma segunda rodada de negociações com a Ucrânia. 

O processo da troca de prisioneiros, que inclui a libertação de militares e civis, deve durar três dias. A lista das pessoas que foram devolvidas foi entregue por Kiev e Moscou na última quinta-feira (22/05), segundo o porta-voz presidencial russo, Dmitry Peskov, à TASS.

Cerca de 400 ucranianos e russos foram libertados na sexta-feira. Neste sábado, a Rússia anunciou que 307 soldados russos foram trocados pelo mesmo número de soldados ucranianos.

(*) Com informações de TASS