Os 27 países-membros da União Europeia aprovaram nesta segunda-feira (24/06) o 14º pacote de sanções contra a Rússia por conta da guerra na Ucrânia.
O aval foi dado durante uma reunião dos ministros das Relações Exteriores em Luxemburgo, e entre os alvos estão o setor de gás natural liquefeito, um dos principais itens da pauta russa de exportações, sobretudo a prática de transbordo de metano nos portos europeus.
As sanções também miram a “frota paralela” de navios utilizada pela Rússia para transportar petróleo bruto, bem como instituições financeiras de países terceiros que permitem a Moscou contornar as punições anteriores.
Além disso, o pacote prevê medidas para proteger empresas europeias atingidas por represálias russas, como a italiana Ariston, fabricante de aquecedores estatizada pelo Kremlin e transferida para uma subsidiária da Gazprom em abril passado.
Segundo o texto, as companhias afetadas por sanções da Rússia poderão recorrer a tribunais na UE para pedir “ressarcimento pelos danos sofridos”.
O alto representante da União Europeia para Política Externa, Josep Borrell, afirmou que a Ucrânia deve receber na próxima semana a primeira parcela dos lucros de ativos russos congelados pelo bloco, fatia que totaliza 1,4 bilhão de euros (R$ 8,2 bilhões).
“Vladimir Putin está se preparando para uma longa guerra, e precisamos continuar apoiando a Ucrânia”, salientou.
(*) Com Ansa