Sexta-feira, 11 de julho de 2025
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Dois projéteis israelenses atacaram um reator de água pesada da instalação nuclear de Arak, localizada a sudoeste de Teerã, nesta quinta-feira (19/06). É mais um dos vários ataques contra instalações nucleares do país.

No domingo (15/06), o presidente do país afirmou que o programa nuclear iraniano tem fins exclusivamente pacíficos. Também foi pedido ao Conselho da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), criada para promover o uso seguro da energia nuclear, que condenasse formalmente os ataques de Israel às instalações iranianas.

A Organização de Energia Atômica Iraniana (OEAI) comunicou à agência sobre o ataque nesta manhã, e a criticou pela ausência de medidas contra Israel, diante do ataque a outras instalações nucleares do país. Segundo a IRNA, a instalação não foi seriamente danificada e não riscos de radiação.

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A OEAI destacou que o ataque de Israel viola o direito internacional que proíbe ofensivas contra instalações nucleares civis. A escalada de agressões também se verifica na batalha retórica.

Ataque contra instalações nucleares civis é violação do direito internacional, afirma OEAI
Reprodução / Tasnim News Agency

‘Eliminar Khamenei’

O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, afirmou como que um dos objetivos militares de Israel é eliminar o aiatolá Ali Khamenei, líder supremo para os iranianos. Sua morte, afirmou, é um dos “objetivos de guerra” de Israel. Foi a mais contundente fala nesses sete dias de conflito contra o líder supremo do Irã.

Em recentes declarações, Donald Trump mencionou a palavra “morte” ao se referir ao líder iraniano, que chamou de “alvo fácil”. Em resposta, Khamenei alertou Washington de que qualquer ataque ao território iraniano terá “consequências graves e irreparáveis”.

Enquanto isso, Trump faz cena com a imprensa e diz que está avaliando a possibilidade de intervenção militar no conflito. Questionado sobre uma possível participação dos EUA ao lado de Israel, ele se limitou a responder: “Posso fazer isso, posso não fazer isso”.

Até agora, sétimo dia de confronto, mais de 240 pessoas morreram no Irã, incluindo 70 mulheres e crianças, em consequência dos bombardeios israelenses. Em Israel, pelo menos 24 pessoas morreram após os últimos ataques iranianos.

Com Al Jazeera, IRNA e Tasnim New Agency