Sexta-feira, 11 de julho de 2025
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O senador norte-americano Bernie Sanders anunciou na segunda-feira (16/06) a introdução da Lei Sem Guerra Contra o Irã, juntamente com sete senadores progressistas, para impedir que os Estados Unidos usem fundos federais em uma guerra contra o Irã sem a aprovação do Congresso.

O parlamentar vinculou a lei à necessidade de resistir à agenda belicista, enfatizando que “os ataques imprudentes e ilegais de Netanyahu violam o direito internacional e correm o risco de desencadear uma guerra regional”.

“O Congresso deve deixar claro que os Estados Unidos não serão atraídos para a guerra escolhida por Netanyahu“, acrescentou o senador.

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Nesse sentido, Sanders enfatizou que os “Pais Fundadores confiaram o poder da guerra e da paz exclusivamente aos representantes eleitos do povo no Congresso, e é imperativo que deixemos claro que o presidente não tem autoridade para embarcar em outra guerra custosa sem autorização explícita do Congresso”.

Segundo a mídia local, a lei poderia desafiar a aliança com Israel e reduzir a influência dos EUA no Oriente Médio, promovendo uma política externa baseada na solidariedade internacional e na rejeição de guerras por recursos.

Este anúncio ocorre em meio à escalada de tensões entre Irã e Israel, que se envolveram em batalhas aéreas nos últimos quatro dias, deixando pelo menos 224 mortos e 1.800 feridos no Irã.

A escalada começou com ataques aéreos israelenses surpresa contra o Irã na manhã de sexta-feira (13/06), e a República Islâmica se defendeu com mísseis. Essa troca de farpas levantou preocupações internacionais sobre seu potencial impacto na estabilidade regional e no fornecimento de energia.