Irã fala em ‘vitória’ e que retaliação forçou Israel a ‘confessar derrota’
Teerã declarou que Tel Aviv foi obrigado a aceitar ‘cessação unilateral’ de ataques
O Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã (SNSC) declarou nesta terça-feira (24/06) que Israel foi forçado à “cessação unilateral” do conflito, referindo-se à trégua iniciada à meia-noite.
O secretariado do SNCS do Irã divulgou uma declaração dizendo que a “defesa firme” das Forças Armadas Iranianas e “os ataques retaliatórios esmagadores” contra Tel Aviv “forçaram o inimigo a sentir remorso, confessar a derrota e aprovar a cessação unilateral do ataque”.
Segundo o jornal Tehran Times, o Conselho de Segurança Nacional “enfatizou que a vigilância, a unidade e a firmeza da nação iraniana, combinadas com a prontidão operacional e a capacidade de combate das Forças Armadas, neutralizaram a estratégia inimiga e permitiram uma resposta rápida e contundente”. “A assistência divina se manifestou na forma de vitória e dissuasão”, acrescentou.

Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã disse não confiar em Israel
Tasnim News Agency
“Ao longo de doze dias de engajamento contínuo, as forças de defesa do Irã empregaram toda a sua capacidade — desenvolvida ao longo de anos de inovação, dedicação e planejamento estratégico — para desferir golpes oportunos e proporcionais a qualquer ação hostil”, afirmou, citando que as operações de retaliação contra Israel incluíram “um poderoso ataque com mísseis à base militar americana de Al-Udeid, no Catar, e extensos ataques contra posições nos territórios palestinos ocupados”.
O SNCS também garantiu que as Forças Armadas do país “não confiam no inimigo” e estão “totalmente preparadas, com o dedo no gatilho, para dar uma resposta esmagadora a qualquer ato hostil de agressão”.
Ao mesmo tempo, negou relatos de que o Irã violou o cessar-fogo, anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na última segunda-feira (23/06).
(*) Com Tasnim e informações de Tehran Times