Quinta-feira, 3 de julho de 2025
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Dezenas de iranianos se reuniram no centro de Teerã na manhã de quarta-feira (18/06) para denunciar as falas recentes do presidente norte-americano, Donald Trump, contra o líder da Revolução Islâmica, o aiatolá Seyed Ali Khamenei.

O protesto espontâneo contra a agressão israelense na região foi realizado nas primeiras horas do dia na Praça Palestina, em Teerã.

Carregando bandeiras iranianas e retratos do líder, os civis ecoaram cânticos contra a interferência contínua de Washington nos assuntos internos do Irã. Os manifestantes expressaram indignação condenando a hostilidade sionista e do governo dos Estados Unidos.

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Civis manifestam em Tehran contra o bombardeamento sionista e repudiam as falas de Donald Trump
Civis manifestam em Tehran contra o bombardeamento sionista e repudiam as falas de Donald Trump
Reprodução / Tasnim News Agency

Os manifestantes também denunciaram veementemente o regime israelense por seus atos criminosos e terroristas em todo o território. Citaram os repetidos ataques do regime a territórios soberanos e o assassinato de comandantes militares de alto escalão, cientistas nucleares e civis inocentes como exemplos recentes da barbárie israelense.

Na última sexta-feira (13) a população também foi às ruas para repreender o bombardeamento de Israel que aconteceu nas primeiras horas do dia. Nesse ataque, líderes militares mortos durante a ofensiva israelense — o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Mohammad Bagheri, e o comandante-chefe da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC), Hossein Salami.

Os ataques israelenses mataram pelo menos 452 pessoas no Irã desde a primeira ofensiva no país persa. Os dados foram divulgados pela ONG Ativistas de Direitos Humanos no Irã (HRANA, na sigla em inglês) nesta terça-feira (17/06), durante o quinto dia do conflito na região.

“Alvo Fácil”

Nesta terça-feira (17/06) Donald Trump afirmou que a morte do líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, “ainda” não está nos planos.

O republicano disse saber onde ele “está escondido”. “Mas está seguro lá. Não vamos tirá-lo (matá-lo!), ao menos não ainda”, acrescentou na mensagem compartilhada na plataforma Truth Social.

(*) Com Tasnim News Agency