Quinta-feira, 3 de julho de 2025
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Uma fonte de segurança revelou que agentes do Mossad, Instituto de Inteligência e Operações Especiais de Israel, estava atuando dentro do Irã antes do ataque que aconteceu na manhã desta sexta-feira (13/06). A informação é do site norte-americano Axios.

Segundo o Axios, a inteligência israelense teria, supostamente, estabelecido uma base de drones de ataques perto de Teerã, capital do país, com objetivo de destruir as defesas aéreas e os mísseis balísticos. Conforme o site, os drones foram contrabandeados e a sede instalada muito antes da operação acontecer.

“Centenas de agentes do Mossad, tanto dentro do Irã quanto na sede oficial, estavam envolvidos, incluindo uma unidade especial de agentes iranianos trabalhando para o Mossad”, segundo o Axios. As operações também visaram implantar “secretamente sistemas de armas e tecnologias sofisticadas escondidas em veículos” no país.

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A agência britânica de notícias Reuters também noticiou sobre a suposta operação secreta do Mossad, falando que a inteligência israelense e militares “montaram uma série de operações secretas contra o conjunto de mísseis estratégicos do Irã”.

O jornal israelense Ynetnews pontuou que foi uma combinação entre o Serviço de Inteligência, as Forças de Defesa de Israel (IDF) e a indústria de defesa israelense.

Na madrugada de sexta (13/06), as Forças de Defesa de Israel bombardearam dezenas de alvos no território iraniano, incluindo a capital Teraã
Israel bombardeou dezenas de alvos no território iraniano, incluindo a capital Teraã
Meghdadi Madadi / Tasnim News Agency

Durante o ataque israelense, os drones foram ativados e lançados em direção a lançadores de mísseis terra-ar localizados na base de Esfajabad, perto de Teerã, destruindo mísseis balísticos antes que pudessem ser lançados em direção a Israel, afirmou a plataforma.

‘Agressão imprudente’

Teerã denunciou o governo de Benjamin Netanyahu de violar leis internacionais e de cometer “uma agressão ilegal e imprudente”. O chanceler Seyed Abbas Araghchi também se posicionou sobre o direito da República Islâmica de enviar uma “resposta decisiva e proporcional”.

O bombardeamento resultou na morte de 78 pessoas e 329 feridos, segundo as autoridades locais. Além da morte dos líderes militares Mohammad Bagheri chefe do Estado-Maior das Forças Armadas e o comandante-chefe da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC), Hossein Salami. Seis cientistas nucleares também estão entre os mortos.