Sexta-feira, 11 de julho de 2025
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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta sexta-feira (20/06) que o objetivo principal dos ataques é eliminar o programa nuclear do Irã independente do apoio do governo norte-americano.

“O segundo é conter as capacidades balísticas do Irã. Se Trump decidir participar ou não, é uma decisão dele — ele fará o que considerar melhor para os Estados Unidos. Eu, por minha vez, farei o que for melhor para Israel”, declarou à emissora estatal Kan.

Em paralelo, o ministro da Defesa israelense, Israel Katz, afirmou ter ordenado às Forças de Defesa do país que ampliem os ataques contra “alvos do regime em Teerã”. “Precisamos atingir todos os símbolos do regime e seus mecanismos de opressão”, declarou.

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Katz também defendeu a “evacuação em massa” da capital iraniana, Teerã, com seus cerca de 9 milhões de habitantes.

Segundo a ONG Agência de Notícias de Ativistas dos Direitos Humanos (Hrana), os bombardeios israelenses mataram ao menos 657 pessoas e feriram mais de 2 mil no Irã ao longo da última semana — entre as vítimas, há pelo menos 263 civis. Em Israel, as retaliações iranianas deixaram ao menos 24 mortos.

Benjamin Netanyahu declara que irá eliminar o programa nuclear iraniano com ou sem apoio de Donald Trump

Benjamin Netanyahu declara que irá eliminar o programa nuclear iraniano com ou sem apoio de Donald Trump
Official White House Photo / Joyce N. Boghosian

Apoio norte-americano

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ainda irá se decidir por se unir, ou não, ao regime sionista para participar diretamente da guerra contra Irã, de acordo com um anúncio oficial da Casa Branca nesta quinta-feira (19/06).

“Com base no fato de que há uma chance de negociações substanciais que podem ou não ocorrer com o Irã em um futuro próximo – tomarei minha decisão sobre ir ou não nas próximas duas semanas”, diz o comunicado.

Antes da declaração, uma autoridade israelense havia informado ao jornal The Times of Israel que uma confirmação por parte do mandatário norte-americano estava por vir nos próximos dias. “A expectativa é que eles se juntem, mas ninguém está pressionando. Eles têm que tomar sua própria decisão”, disse o funcionário, sob anonimato.

(*) Com Ansa.