Sexta-feira, 11 de julho de 2025
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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, indicou nesta segunda-feira (16/06) que não descarta a hipótese de assassinar o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, em meio à escalada de ataques contra Teerã, iniciada na semana passada.

Durante uma entrevista à emissora norte-americana ABC News, o chefe de governo israelense não mencionou diretamente a mais alta autoridade do país persa, mas sugeriu que sua morte “acabaria com o conflito” no Oriente Médio.

“Isso não vai intensificar a guerra, vai acabar com ela. Tivemos meio século de conflitos disseminados por este regime que aterroriza a todos no Oriente Médio”, alegou o político sionista. “A ‘guerra eterna’ é o que o Irã quer, e eles estão nos levando à beira de uma guerra nuclear. Na verdade, o que Israel está fazendo é impedir isso, pondo fim a essa agressão”.

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“Não vou entrar em detalhes, mas visamos seus principais cientistas nucleares”, acrescentou.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, durante entrevista à ABC News
Print/ABC News

A posição de Netanyahu foi dada logo após a agência de notícias Reuters, assim como a rede CBS News, ter citado fontes norte-americanas para informar que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, havia rejeitado um suposto plano israelense para matar Khamenei. 

Apesar da repercussão envolvendo a notícia, o premiê classificou como “relatos falsos” e negou qualquer interferência do magnata.

“Há tantos relatos falsos de conversas que nunca aconteceram e não vou entrar nesse assunto”, afirmou. “Mas posso dizer que acho que fazemos o que precisamos fazer. Faremos o que for preciso e acho que os EUA sabem o que é bom para eles, e não vou entrar nesse assunto”.

O governo iraniano não fez comentários imediatos sobre a recente declaração de Netanyahu.

(*) Com Ansa