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História

Hoje na História: 1945 - Líder fascista Benito Mussolini é executado em Milão

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Enfurecida, a população italiana pisoteou corpos e faces de ditador e sua amante até que eles se tornaram irreconhecíveis

Max Altman

2011-04-28T11:07:00.000Z

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Atualizada em 27/04/2015

Benito Mussolini, ditador fascista, companheiro de Hitler e parceiro do nazismo em suas agressões, encontrou seu fim em 28 de abril de 1945. Ele e sua amante Clara Petacci foram capturados pela Partigiana, a Resistência Italiana, um movimento armado de oposição ao fascismo. A prisão aconteceu em 26 de abril, dois dias antes da execução, quando eles tentavam fugir de Como, norte da Itália, para a Suíça.

Wikicommons

Ditador italiano Benito Mussolini: rosto ficou desfigurado em meio a ódio do povo italiano


Os corpos de Mussolini e Clara foram transportados para Milão e jogados na Piazza Loreto. No dia seguinte foram pendurados pelos pés numa viga, sendo retirados horas depois e largados na sarjeta. Ali permaneceram durante o resto da tarde de domingo. Enfurecida, a população pisoteou a face do ex-ditador até que se tornou irreconhecível. Os dentes foram brutalmente arrancados por conta dos pontapés. 

O rosto do italiano ficou desfigurado, como se a população quisesse pisotear também seu último desejo: morrer preservando aquelas feições que, por duas décadas, foram uma referência para a Itália. Antes de ser fuzilado, as últimas palavras de Mussolini foram:" Atirem aqui. Não destruam meu perfil", pediu, apontando para o peito. 

Finalmente, em 1º de maio, Mussolini foi enterrado ao lado de sua amante, em vala comum, no Cimitero Maggiore,de Milão. Foi nesse clímax macabro de degradação que Il Duce e o fascismo passaram para a história.

Mistério

Ricardo Lombardi, novo prefeito da Província de Milão, alegava que o fuzilamento de Mussolini foi perfeitamente legal, visto que o Comitê Nacional de Libertação havia proclamado que todos os fascistas armados se encontravam na ilegalidade. 

As últimas horas de vida de Mussolini foram vasculhadas por um tribunal do júri de Pádua, em maio de 1957. O processo, porém, não esclareceu as circunstâncias da morte. Até hoje não se sabe, de fato, quem disparou os tiros mortais. 

Michele Moretti, último sobrevivente do grupo antifascista que executou o ex-ditador, morreu em 1995, aos 86 anos, em Como. Moretti, que na época da guerrilha usava o codinome Pietro, levou para o túmulo o segredo sobre quem realmente disparou contra Mussolini e sua amante.

Na avaliação de alguns historiadores, foi o próprio Moretti que matou os dois. Para outros, o autor dos disparos, feitos com a arma de Pietro, foi outro partigiano, chamado Walter Audisio. O que se pode assegurar, porém, é que a ação foi ordenada pela Resistência italiana.

Outros fatos marcantes da data:

1848 - Surge a Escola Maternal
1947 - O antropólogo Thor Heyerdahl e cinco companheiros partem do Peru, para a Polinésia
1965 -Tropas dos EUA invadem a República Dominicana

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Coronavírus

Primeiro carregamento de oxigênio sai nesta sexta da Venezuela e deve chegar a Manaus até domingo

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Serão enviados dois caminhões com cilindros de oxigênio acompanhados por escolta militar até a fronteira entre os dois países

Fania Rodrigues

Caracas (Venezuela)
2021-01-15T23:07:00.000Z

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O chanceler da Venezuela, Jorge Arreaza, informou com exclusividade a Opera Mundi na noite desta sexta (15/01) que o primeiro carregamento de oxigênio para o Amazonas já foi autorizado e será despachado ainda hoje para o Brasil.

A carga vai sair da cidade de Puerto Ordaz, Estado de Bolívar e viajará 1.500 km, por aproximadamente dois dias, até a capital amazonense. Essa primeira leva será transportada por via terrestre em dois caminhões e deverá chegar à cidade até domingo.

As formalidades do acordo de cooperação foram negociadas entre os governadores do Amazonas, Wilson Lima (PSC-AM), e o governador do estado venezuelano de Bolívar, Justo Nogueira.

Segundo Arreaza, a logística desse primeiro envio será fornecida pelo governo venezuelano. Mas, depois o governo amazonense deverá assumir a tarefa enviando mais caminhões do Brasil para buscar oxigênio na Venezuela.

O governo da Venezuela vai ofereceu ainda uma escolta militar para as cargas, que será acompanhada até a fronteira a cidade de Santa Helena de Uairén, na fronteira, e depois por militares brasileiros.

O ministro venezuelano informou ainda que o governo de Nicolás Maduro “vai fornecer oxigênio enquanto durar a situação de emergência do estado Amazonas”, o que impede, segundo ele, de precisar a quantidade fornecida da substância, tampouco o tempo da duração do convênio.

Dhyeizo Lemos/Fotos Públicas
Carregamento de oxigênio da Venezuela sai nesta sexta do país e deve chegar a Manaus até domingo

A produção de oxigênio na cidade de Puerto Ordaz faz parte de um plano de nacional para atender a pandemia do covid-19 na Venezuela. Essa planta industrial estava desativada e foi retomada no ano passado com esse objetivo. “O oxigênio que produzimos nessa fábrica é suficiente para atender essa região da Venezuela e ainda contribuir para aliviar a emergência do Brasil”, disse.

De acordo com Arreaza, a ação de solidariedade da Venezuela com o estado Amazonas está acima das diferenças ideológicas que possam existir entre os dois países. “Oferecemos ajuda ao governador do Amazonas porque os bolivarianos somos solidários, essa é uma ação humanitária que tem que estar acima das diferenças políticas. O que nos une é o objetivo de salvar vidas. Espero que o governo brasileiro entenda que é importante ter boa relação com os seus vizinhos”.

A Venezuela possui uma das menores taxas de contágios e mortes por covid-19 da América Latina, portando a assistência ao Brasil não afeta sua situação interna. O país investiu em ações preventivas e criou centros de diagnósticos rápidos, desafogando hospitais e clínicas.

Além disso, decidiu isolar todos os pacientes que testam positivo para o covid-19, evitando assim a propagação da doença. Atualmente, os hospitais e centros de atendimento de saúde operam com uma ocupação de leitos que varia entre 50 a 60% de sua capacidade.

Além disso, o país já assinou contrato com a Rússia para o fornecimento da vacina Sputnik V e deve começar a vacinação em fevereiro, segundo informações oficiais. Na primeira etapa serão vacinadas 10 milhões de pessoas, um terço da população de 30 milhões de habitantes.

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