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História

Hoje na História: 1868 - Christopher Sholes ganha patente da máquina de escrever

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A primeira máquina realmente produzida em série e utilizada em diversos escritórios foi a Skrivekugle, inventada e desenvolvida pelo pastor Johan Malling Hansen, na Dinamarca

Max Altman

2011-06-23T11:07:00.000Z

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O gráfico norte-americano Christopher Latham Sholes recebe em 23 de junho de 1868 a patente pela invenção da máquina de escrever. Na época, os textos eram escritos apenas em letras maiúsculas e o papel, por estar escondido sob o mecanismo, não podia ser visto. 

Mais tarde, em 1873, a patente seria comprada pelo armeiro Eliphalet Remington, que aperfeiçoaria a máquina com o retorno do carro e o salto das linhas e empreenderia sua fabricação em série.

Até hoje, porém, não se sabe ao certo quando a máquina de escrever foi inventada e quando começou a ser fabricada. A primeira patente para uma máquina de escrever teria sido concedida na Inglaterra para Henry Mills em 1713. No entanto, paira a dúvida se a patente foi realmente concedida.

Segundo o historiador Michael Adler, a primeira máquina de escrever documentada foi fabricada por um nobre italiano chamado Pellegrino Turri por volta de 1808. Ele fabricou um artefato para que uma amiga cega pudesse se corresponder com ele.

A primeira máquina realmente produzida em série e utilizada em diversos escritórios foi a Skrivekugle, inventada e desenvolvida pelo pastor Johan Malling Hansen, da Dinamarca, diretor do Instituto Para Cegos e Surdos de Copenhague.

Em 1865, foi produzido o primeiro modelo, que se destacava por uma semi-esfera, onde as barras de tipo eram colocadas de forma radial, a tecla em uma ponta e o tipo na outra, todos convergindo para um único ponto onde ocorria a impressão.

A ação de imprimir era direta e livre, sem nenhuma das conexões que tanto atrapalharam as máquinas rivais. Após aprimoramentos, chegou-se a um modelo de máquina precisa e bastante superior a muitas das máquinas que a sucederam, como retorno automático do carro, avanço automático de linha, barra de espaço e índice para parágrafos, campainha para sinalizar fim da linha, reversão da fita e escrita semivisível, bastando levantar-se o carro.

A história da máquina da Sholes & Glidden inicia-se em 1868 quando Sholes desenvolveu a ideia que serviu de fundamento à indústria de máquinas de escrever. 

Trabalhando numa oficina primitiva em Milwaukee, criou um dispositivo que foi apresentado aos fabricantes de armas Remington & Sons, de Ilion, Nova York. As primeiras máquinas começaram a ser fabricadas em 1874 pela Remington. Estas tinham sua própria mesa e eram decoradas com motivos florais e detalhes dourados.

A Sholes & Glidden, porém, não foi um imediato sucesso, pois além de cara na época o hábito era escrever cartas à mão. Aos poucos surgiram os primeiros operadores, que eram em sua maioria mulheres. Com isso, a popularização da máquina de escrever contribuiu para o ingresso das mulheres em trabalho de escritórios.

Em 1878, a Remington lançou a Remington 2, com aperfeiçoamentos, como o mecanismo que possibilitava datilografar maiúsculas e minúsculas. A máquina era eficiente e durável e as vendas finalmente decolaram, atraindo então o interesse de outros fabricantes.

Sholes foi o responsável pelo teclado QWERTY, nome que decorre da sequência das primeiras letras da fileira superior à esquerda do teclado. QWERTY continua presente até hoje nos teclados de computadores.

As primeiras máquinas, de tecnologia rudimentar, travavam os tipos quando a datilografia era muito rápida. A princípio Sholes tentou ordenar as fileiras em ordem alfabética - como acontece na segunda fileira, onde temos uma sequência quase completa: DFGHJJKL. As mudanças de posição foram feitas para forçar a datilógrafa a bater nas teclas numa velocidade adequada, sem embaralhar os tipos. Por isso, o E e o I, duas das letras mais frequentes, foram retiradas da segunda fileira, a mais acessível. A letra A, outra das mais comuns, ficou relegada ao dedo mínimo esquerdo, o menos hábil de todos.

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FBI investiga Trump por violar lei de espionagem e recupera documentos dos EUA

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Arquivos 'ultrassecretos' e de 'informação sensível' foram apreendidos na casa do ex-presidente

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-08-12T21:40:00.000Z

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O FBI está investigando o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump por violação do "Ato de Espionagem", por obstrução de justiça e por remoção ou destruição de registros, informam os documentos tornados públicos nesta sexta-feira (12/08).

Ao todo, 20 caixas de documentos, fotos e outros itens foram retirados da mansão de Mar-a-Lago na operação da última terça-feira (08/08). A informação foi divulgada pelo pelo jornal estadunidense The Wall Street Journal. Entre as páginas estavam documentos com a marcação de "TS/SCI", o mais alto nível de classificação secreta do governo norte-americano.

Foram quatro caixas de documentos "ultrassecreto", três de "secretos" e três de "confidencial". Também foi confirmado que, durante a operação, foi recuperado um material sobre o "presidente da França", Emmanuel Macron.

O Washington Post afirmou que, segundo fontes ligadas à investigação, o FBI também buscava documentos secretos sobre armas nucleares. "Especialistas em informação confidencial disseram que a busca incomum levanta grave preocupação em autoridades do governo sobre o tipo de informação que eles pensavam que poderia ser encontrada [na residência] de Trump em Mar-a-Lago e potencialmente em risco de caírem em mãos erradas", afirmou o periódico.

Palácio do Planalto/Flickr
Arquivos 'ultrassecretos' e de 'informação sensível' foram apreendidos na casa do ex-presidente

O mandado de busca e apreensão ainda autorizou a investigação no escritório de Trump na residência e em qualquer "sala de armazenamento e outras salas dentro da premissa de uso ou possível uso por [Trump] e sua equipe e em caixas ou documentos que podem ter sido armazenados, incluindo todas as estruturas ou prédios do local".

Após a divulgação das informações oficiais, Trump se manifestou por meio de sua rede social, a Truth, se defendendo das acusações.

"Número um, era tudo material desclassificado. Número dois, não tinham a necessidade de sequestrar nada. Poderiam ter obtido isso quando quisessem sem fazer política e entrar em Mar-a-Lago. Estavam em um lugar seguro, com um cadeado a mais depois que me pediram", escreveu.

Trump tenta fazer com que a operação do FBI se torne política e vem conseguindo apoio dos seus pares republicanos nisso. Já a Casa Branca se manifestou apenas uma vez sobre o caso, dizendo que o presidente Joe Biden ou qualquer membro do alto escalão não sabiam da ação.

(*) Com Ansa e Brasil de Fato.

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