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História

Hoje na História: 1901 - Morre a Rainha Vitória da Inglaterra

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Vitória era filha de Eduardo, duque de Kent e quarto filho do rei Jorge III, que faleceu antes de ela completar um ano de idade; após a morte de Jorge IV, em 1830, foi reconhecida como herdeira do trono

Max Altman

2010-01-22T08:31:00.000Z

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Atualizada em 21/01/2018 às 17:00

Em 22 de janeiro de 1901, morre a rainha Vitória do Reino Unido, aos 81 anos, encerrando o mais longo reinado de uma monarca - 64 anos -, que marcou um decisivo período da história do século XIX.

A chamada Era Vitoriana no Reino Unido foi um longo período tratado como sendo de prosperidade e paz (Pax Britannica) para o povo britânico, como os lucros adquiridos a partir da expansão do Império Britânico no estrangeiro, bem como o auge e consolidação da Revolução Industrial e o surgimento de novas invenções, isso permitiu que uma grande e educada classe média se desenvolvesse.

Vitória era filha de Eduardo, duque de Kent e quarto filho do rei Jorge III, que faleceu antes de ela completar um ano de idade. Após a morte de Jorge IV, em 1830, foi reconhecida como herdeira do trono, sendo coroada em 1837, aos 18 anos, após a morte de seu tio, Guilherme IV.

Wikicommons

Família da Rainha Vitória e Príncipe Alberto

Em 1840, Vitória casa-se com seu primo, príncipe Alberto de Saxe-Coburgo-Gotha. Alberto passou a exercer uma influência dominante durante boa parte de sua vida. Vitória teve 9 filhos e o casamento destes e de alguns de seus netos fez com que a casa real britânica se aliasse com os tronos de Rússia, Alemanha, Grécia, Dinamarca, Romênia e diversos estados germânicos.

Valendo-se das articulações políticas de seu marido, Vitoria exercia marcante influência na indicação dos primeiros-ministros e na administração pública, ao contrario da versão atual de que "a rainha da Inglaterra reina mas não governa". Como exemplo, a popularidade da casa real cresceu extraordinariamente com o sucesso da exposição internacional do Palácio de Cristal, planejado e tocado diretamente por Alberto.

Decresceu, no entanto, quando, na véspera da Guerra da Crimeia, opondo de um lado os russos e de outro, britânicos, franceses e turcos, correram intensos rumores de que o casal real era simpático à Rússia. Após a eclosão da guerra, em 1854, Vitoria participou da organização do atendimento aos feridos e instituiu a Cruz de Vitória por bravura em combate. Nessa altura, a rainha se reconcilia com Palmerson que se torna seu primeiro-ministro em 1855 e que demonstraria ser um vigoroso comandante bélico.

Em 1861, Alberto morreu. O luto de Vitória foi tão grande a ponto de recusar-se a aparecer em público durante 3 anos e não abriu as sessões do Parlamento, como era da tradição, até 1866. Seu reaparecimento deveu-se a um trabalho de persuasão de Benjamin Disraeli, que, ao lado de William Gladstone, dominou a política na última parte do reinado de Vitória.

Disraeli, hábil em seu relacionamento com a rainha, tornou-se seu grande favorito, uma vez que atendia os sues ardentes anseios imperialistas, em especial com relação à Índia. Em contrapartida, as relações com Gladstone foram sempre tensas, não simpatizava com ele pessoalmente e desaprovava muitas de suas políticas, especialmente no que dizia respeito à Irlanda.

Em sua idade madura, era figura de enorme popularidade. Não primava pela inteligência, contudo os modelos morais e éticos impregnaram a sociedade e ajudaram a manter o prestígio da coroa entre os súditos, elevando-a como símbolo da unidade imperial.

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Política e Economia

Organizações da Sociedade Civil tiveram direitos violados no governo Bolsonaro, diz associação

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Pesquisa feita com 135 organizações sociais de todas as regiões do país foi apresentada no Fórum Político de Alto Nível da ONU

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-07-05T21:50:00.000Z

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A Associação Brasileira de ONGs afirmou, por meio de uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (05/07) no Fórum Político de Alto Nível da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, que as Organizações da Sociedade Civil (OSCs) foram submetidas a violações sistemáticas de direitos pelo Estado brasileiro no período entre 2019 e 2021.

O estudo, intitulado Criminalização Burocrática, foi feito a partir do levantamento do perfil de 135 organizações sociais de todas as regiões do Brasil, combinando abordagens qualitativa e quantitativa, incluindo ainda grupos focais e entrevistas entre dezembro de 2021 e fevereiro de 2022. Para conferir o relatório completo, clique aqui. 

“Desde o início do governo de Jair Bolsonaro, o que se observa é um aumento de desconfiança sobre o campo da sociedade civil organizada. Há uma escalada nas tentativas de criminalização das OSCs, com projetos de lei e outras medidas legais destinadas ao controle e restrição do espaço de atuação dessas organizações”, apontam os pesquisadores da pesquisa. 

Segundo a Abong, as organizações têm sido alvo de uma “série de ataques” por meio de medidas em âmbito administrativo que “visam dificultar a captação de recursos, impor pagamentos indevidos e, de forma geral, inviabilizar o trabalho das entidades”. 

Flickr
Segundo a Abong, as organizações têm sido alvo de uma “série de ataques” por meio de medidas em âmbito administrativo

“As informações também apontam que as OSCs têm sofrido, com o governo federal como agente, crimes de calúnia, difamação ou injúria, todos previstos no Código Penal”, diz a associação.

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