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História

Hoje na História: 1924 - É realizada a primeira edição das Olimpíadas de Inverno em Chamonix

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Competição foi ganhando força com o decorrer dos anos, cada vez com mais modalidades e países participantes

Max Altman

2013-01-25T10:15:00.000Z

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Wikimedia Commons - reprodução do selo dos Jogos
Em 25 de janeiro de 1924 é inaugurada em Chamonix, nos Alpes Franceses, a primeira edição dos Jogos Olímpicos de Inverno, com 16 nações participantes. Essa iniciativa consagrou a crescente popularidade à época dos esportes de inverno. Essa versão olímpica surgiu 28 anos após o nascimento da primeira Olimpíada moderna em Atenas, 1896, por iniciativa do barão Pierre de Coubertin, que hoje, também recebem o nome de "Jogos de Verão".

Os espectadores ficaram extasiados com o salto de esqui, com o trenó de corrida bem como 12 outros eventos envolvendo um total de seis modalidades esportivas.

A "International Winter Sports Week" (Semana Internacional de Esportes de Inverno), como ficou conhecida, foi um grande sucesso. Em 1928, o Comitê Olímpico Internacional designou-a oficialmente como Jogos Olímpicos de Inverno, marcando para St. Moritz, Suíça, a segunda edição.

No entanto, houve antes de Chamonix uma versão embrionária da Olimpíada invernal: em 1901, teve lugar na Suécia a primeira competição internacional envolvendo várias modalidades esportivas ligadas ao inverno, chamada de Jogos Nórdicos, onde somente os países nórdicos estiveram presentes. Também estava programada para acontecer a cada quatro anos, sempre na Suécia. Em 1908, a patinação no gelo foi uma das modalidades dos Jogos de Londres, porém só foi disputada três meses depois que os demais eventos tivessem sido concluídos.

Em 1911, o COI (Comitê Olímpico Internacional) propôs a realização em separado de uma competição de inverno em 1912. A Suécia, querendo proteger a popularidade dos Jogos Nórdicos, rejeitou a proposta. A Alemanha planejou Jogos de Inverno que precederiam a Olimpíada de Verão  em 1916, programada para Berlim. Contudo, a I Guerra Mundial obrigou ao cancelamento dos dois.

Nos Jogos Olímpicos de Antuérpia, Bélgica, em 1920, o hóquei sobre o gelo juntou-se à patinação como eventos olímpicos oficiais. O Canadá levou para casa a primeira medalha de ouro dessa especialidade. Pouco depois, chegou-se a um acordo com os países escandinavos para se organizar a Semana de Esportes de Inverno.

Wikimedia Commons

Tocha olímpica dos Jogos Olímpicos de Inverno de Vancouver, em 2010

Em Chamonix, os escandinavos dominaram as provas de velocidade sobre patins e descidas em esquis. A Noruega, com 17 medalhas (4 de ouro), foi a maior vencedora.  Entre os cerca de 300 atletas competiam apenas 13 mulheres, somente na patinação sobre gelo. A austríaca Helene Engelmann conquistou o ouro na competição de duplas com Alfred Berger. Outra austríaca, Herma Szabo, ganhou o simples feminino.

Os Jogos de Inverno proporcionavam um extraordinário estímulo à prática do esqui, um esporte que alcançou enorme progresso nas décadas seguintes.
 


Eles foram criados inicialmente como recurso aos esportes de neve e gelo, logisticamente impossibilitados de serem realizados durante o verão. O COI ampliou aos poucos a lista de modalidades para abranger outras atividades de esportes de inverno. Determinou que fossem realizados a cada quatro anos, no mesmo ano da edição de verão.

Esta tradição foi mantida até os Jogos de 1992 em Albertville, França. Porém, por questões logísticas e de organização houve a necessidade de se alterar o ciclo dos Jogos de Inverno, levando-os para anos pares alternados com os Jogos Olímpicos de Verão. O novo sistema começou em 1994, e desde então passarams a ser sempre realizados no terceiro ano após cada Olimpíada.



A decisão para a localização dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2014 foi tomada sete anos antes. Sochi, na Rússia, foi eleita como a cidade-sede, suplantando outros dois finalistas: Salzburgo, na Áustria e Pyeongchang, na Coreia do Sul. Sochi será a primeira cidade com um clima subtropical a sediar os Jogos de Inverno.

A Vila Olímpica e o Estádio Olímpico estarão localizados na costa do Mar Negro. Todas as sedes de montanha estarão a 50 quilômetros de distância na região alpina conhecida como Krasnaya Polyana.

Pyeongchang, por sua vez, venceu a concorrência para os Jogos de 2018, superando na primeira rodada as candidaturas de Munique, Alemanha, e Annecy, França.

Também nessa data:
1077 - Imperador Henri IV ajoelha-se aos pés do papa Gregório VII
1947 - Al Capone morre aos 48 anos
1981 - Viúva de Mao Tsé-tung é sentenciada à morte
1998 - Papa João Paulo II encerra visita histórica a Cuba
2006 - Hamas ganha eleições legislativas palestinas
 


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Guerra na Ucrânia

Rússia diz que assumiu o controle total de Lugansk

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Ministério da Defesa da Rússia afirma que suas tropas tomaram a cidade estratégica de Lysychansk, assegurando o controle da região de Lugansk, no leste da Ucrânia

Redação

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2022-07-03T20:53:00.000Z

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A Rússia reivindicou neste domingo (03/07) o controle de toda a região de Lugansk, no leste da Ucrânia, após a conquista da cidade estratégica de Lysychansk, que foi palco de intensos combates.

Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, o titular da pasta, Serguei Shoigu, informou oficialmente "o comandante em chefe das Forças Armadas russas, Vladimir Putin, sobre a libertação da República Popular de Lugansk".

Mais tarde, o Estado-Maior da Ucrânia confirmou em um comunicado publicado no Facebook que as tropas ucranianas foram forçadas a se retirar de Lysychansk,

"Depois de intensos combates por Lysychansk, as Forças de Defesa da Ucrânia foram forçadas a se retirar de suas posições e linhas ocupadas", disse o comunicado.

"Continuamos a luta. Infelizmente, a vontade de aço e o patriotismo não são suficientes para o sucesso - são necessários recursos materiais e técnicos", disseram os militares.

Lysychansk era a última grande cidade sob controle ucraniano na região de Lugansk.

Na manhã deste domingo, o governador ucraniano da região de Lugansk, Serguei Gaidai, já havia sinalziado que as forças da Ucrânia estavam perdendo terreno em Lysychansk, uma cidade de 100.000 habitantes antes da guerra. "Os russos estão se entrincheirando em um distrito de Lysychansk, a cidade está em chamas", disse Gaidai no Telegram. "Eles estão atacando a cidade com táticas inexplicavelmente brutais", acrescentou.

A conquista de Lysychansk - se confirmada - pode permitir que as tropas russas avancem em direção a Sloviansk e Kramatorsk, mais a oeste, praticamente garantindo o controle da região, que já estava parcialmente nas mãos de separatistas pró-russos desde 2014.

Militärverwaltung der Region Luhansk/AP/dpa/picture alliance
Lysychansk está em ruínas após combates entre as forças russas e ucranianas

No sábado, um representante da "milícia popular de Lugansk" havia afirmado que os separatistas e as tropas russas haviam cercado completamente Lysychansk, algo que foi inicialmente negado pela Ucrânia

Explosões em cidade russa

Ainda neste domingo, a Rússia acusou Kiev de lançar mísseis na cidade de Belgorod, perto da fronteira entre os dois países.

"As defesas antiaéreas russas derrubaram três mísseis Totchka-U lançados por nacionalistas ucranianos contra Belgorod. Após a destruição dos mísseis ucranianos, os restos de um deles caíram sobre uma casa", informou o porta-voz do ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov.

O governador da região, Viacheslav Gladkov, já havia anunciado anteriormente a morte de pelo menos três pessoas em explosões naquela cidade.

As acusações levantadas por Moscou foram divulgadas um dia depois de a Ucrânia denunciar o que chamou de "terror russo deliberado" em ataques na região da cidade ucraniana de Odessa.

Segundo autoridades militares e civis ucranianas, pelo menos 21 pessoas, incluindo um menino de 12 anos, foram mortas na sexta-feira por três mísseis russos que destruíram "um grande edifício" e "um complexo turístico" em Serhiivka, uma cidade na costa do Mar Negro, a cerca de 80 km de Odessa, no sul da Ucrânia.

"Isso é terror russo deliberado e não erros ou um ataque acidental com mísseis", denunciou o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, na noite de sexta-feira, enquanto as autoridades locais asseguraram que "não havia qualquer alvo militar" no local dos ataques.

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