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História

Hoje na História: 1888 – É inaugurado o Instituto Pasteur

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Centro de pesquisas foi presidido por Louis Pasteur até a morte do francês, em 1895, onde seus sucessos valem a Pasteur fortuna e consideração

Max Altman

São Paulo (Brasil)
2021-11-14T15:20:00.000Z

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O Instituto Pasteur é inaugurado em Paris em 14 de novembro de 1888. Financiado por uma subscrição internacional, este centro de pesquisas sobre as mais diversas espécies de vírus encheu de felicidade o mais popular dos sábios que a humanidade conheceu.

Nascido em Dole, no departamento de Jura, em 1822, Louis Pasteur se apaixona pelas fermentações. Descobre que elas nascem nos e com os microrganismos. Chegava ao fim a crença na geração espontânea. Inventa uma técnica de aquecimento que protege a cerveja e o leite contra os fermentos. É a ‘pasteurização’.

No vale do rio Ródano, o sábio revela a existência de um “micróbio” responsável pela doença dos bichos da seda. O corpo médico e o público em geral compreendem desse modo que é possível, graças à higiene, se proteger contra diversas doenças. Seguiu-se, a partir dessa constatação e divulgação, uma melhora notável de esperança de vida em todo o mundo.

Pode-se datar de 1857 a estreia da “revolução pasteuriana”. Nesse mesmo ano, a França entra em pleno vapor na era industrial, sob a égide do imperador Napoleão III. Na Grã Bretanha, outro sábio, Charles Darwin, lança as bases da Teoria da Evolução numa carta memorável. Nas Índias, uma revolta leva os britânicos a consolidar sua dominação.

Seus sucessos valem a Pasteur fortuna e consideração. Mas o melhor estaria por vir.

Em 6 de julho de 1885, quando a França estava no auge, Pasteur recebe em seu consultório parisiense um pequeno pastor alsaciano, Joseph Meister. Ele havia sido mordido por um cão raivoso e exigia cuidados imediatos. 

O sábio assume o risco de lhe inocular uma nova vacina, produto de sua invenção. E para seu grande alívio, o menino sai curado da prova.

Reprodução
Centro de pesquisas foi presidido por Louis Pasteur até a morte do francês, em 1895

No ápice da glória, Pasteur aproveita para lançar uma subscrição tendo em vista fundar um instituto que levaria o seu nome e que dirigiria até a sua morte, em 28 de setembro de 1895.

Aclamado por todo o mundo científico, Louis Pasteur manifesta seu gosto pelas honrarias e condecorações, mas sobretudo vale-se desse clima para captar uma parte da generosidade popular em proveito da pesquisa médica. “Não é apenas uma pedra e sim o signo de um pensamento generoso”, disse a respeito do edifício que estava sendo erguido na zona sul da cidade de Paris, no bairro de Vaugirard. 

Por ocasião de seu falecimento, a França organizou uma grande cerimônia fúnebre oficial para aquele que o público local, a imprensa e inúmeros cientistas designaram como o “maior benfeitor da humanidade”.

Também nesta data:
1716 - Criador da função matemática, Von Leibniz morre em Hanover
1888 - É inaugurado em Paris o Instituto Pasteur
1907 - Baden Powell cria a organização dos escoteiros
1914 - Império Otomano declara Guerra Santa contra Inglaterra, França e Rússia
1922 - BBC realiza sua primeira transmissão radiofônica na Inglaterra
1951 - EUA tentam cooptar Iugoslávia socialista

(*) A série Hoje na História foi concebida e escrita pelo advogado e jornalista Max Altman, falecido em 2016.

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Política e Economia

Organizações da Sociedade Civil tiveram direitos violados no governo Bolsonaro, diz associação

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Pesquisa feita com 135 organizações sociais de todas as regiões do país foi apresentada no Fórum Político de Alto Nível da ONU

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-07-05T21:50:00.000Z

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A Associação Brasileira de ONGs afirmou, por meio de uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (05/07) no Fórum Político de Alto Nível da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, que as Organizações da Sociedade Civil (OSCs) foram submetidas a violações sistemáticas de direitos pelo Estado brasileiro no período entre 2019 e 2021.

O estudo, intitulado Criminalização Burocrática, foi feito a partir do levantamento do perfil de 135 organizações sociais de todas as regiões do Brasil, combinando abordagens qualitativa e quantitativa, incluindo ainda grupos focais e entrevistas entre dezembro de 2021 e fevereiro de 2022. Para conferir o relatório completo, clique aqui. 

“Desde o início do governo de Jair Bolsonaro, o que se observa é um aumento de desconfiança sobre o campo da sociedade civil organizada. Há uma escalada nas tentativas de criminalização das OSCs, com projetos de lei e outras medidas legais destinadas ao controle e restrição do espaço de atuação dessas organizações”, apontam os pesquisadores da pesquisa. 

Segundo a Abong, as organizações têm sido alvo de uma “série de ataques” por meio de medidas em âmbito administrativo que “visam dificultar a captação de recursos, impor pagamentos indevidos e, de forma geral, inviabilizar o trabalho das entidades”. 

Flickr
Segundo a Abong, as organizações têm sido alvo de uma “série de ataques” por meio de medidas em âmbito administrativo

“As informações também apontam que as OSCs têm sofrido, com o governo federal como agente, crimes de calúnia, difamação ou injúria, todos previstos no Código Penal”, diz a associação.

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