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História

Hoje na História: 1957 - Nikita Khruschov assume o controle na União Soviética

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Entrada de Khruschov ao poder agradou a dirigentes ocidentais, que o viam como uma figura mais moderada dentro partido comunista soviético

Max Altman

2010-07-03T12:30:00.000Z

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Atualizada em 02/07/2015

Nikita Khruschov assume o controle na União Soviética em 3 de julho de 1957 ao orquestrar a expulsão de seus mais sérios oponentes de posições de autoridade no governo soviético. A virada de Khruschov agradou bastante os dirigentes ocidentais que o viam como uma figura mais moderada na estrutura governamental e no partido comunista da União Soviética.

Khruschov vinha disputando a liderança absoluta e o controle na União Soviética desde a morte de Iôssif Stalin em março de 1953. Em seguida ao falecimento de Stalin, o país foi governado por um presidium constituído por 10 membros. Khruschov era apenas mais um membro desse presidium. Contudo, durante os quatro anos seguintes, ele moveu suas peças continuamente e com passos seguros a fim de emplacar o poder absoluto. Em junho de 1957, Khruschov sobreviveu a uma tentativa de seus rivais políticos de afastá-lo do governo.

Wikicommons

Nikita com Stalin, em imagem datada de 1936

Em julho, surgiu a oportunidade de revanche. Desde 1953, trabalhou incansavelmente para conquistar aliados na hierarquia militar e alcançar o controle de todos os instrumentos importantes do aparato do partido comunista. Finalmente, em 3 de julho, seus esforços foram compensados e, ao utilizar suas cruciais alianças e conexões políticas, conseguiu remover os três principais desafiantes de sua autoridade: Viatcheslav Molotov, Gueórgui Malenkov e Lazar Kaganovitch. Eles que foram excluídos do presidium e relegados a posições governamentais de menor expressão. Khruschov passou então a reinar absoluto e governou o país até a sua própria expulsão em 1964.

Entre as grandes potências ocidentais, as notícias da ‘limpeza doméstica’ foram saudadas com otimismo. Malenkov, Molotov e Kaganovitch, em especial, eram vistos como comunistas “linha dura”, segundo o modelo stalinista. Khruschov, por outro lado, era visto como um ‘moderado’ que poderia ser mais receptivo a relações mais amenas com os Estados Unidos e a Europa Ocidental.

Com efeito, naquele período, a União Soviética passou a conquistar simpatias e a ganhar a confiança particularmente dos países não alinhados. Todavia, nos anos subseqüentes as lideranças ocidentais manifestariam seu desapontamento com o novo líder soviético que parecia hesitar entre palavras cálidas a respeito da “coexistência pacífica” entre as duas superpotências da Guerra Fria e o desejo de “enterrar o sistema capitalista”.

O poder de Khruschov começou a minar seriamente no final de 1962. Muitos funcionários soviéticos caracterizaram seu comportamento como “medroso” durante a Crise dos Mísseis em Cuba em outubro de 1962. Em 1964 foi apeado do poder, tendo sido substituído por Leonid Brejnev.

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Política e Economia

Tribunal Constitucional da Bolívia rejeita recurso de Jeanine Áñez

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Ex-presidente autoproclamada do país também é julgada por suas ações como segunda vice-presidente da Câmara Alta boliviana, que contribuíram para que assumisse o governo de forma irregular em 2019

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-05-27T17:53:36.000Z

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O Tribunal Constitucional da Bolívia (TCB) rejeitou, na última quinta-feira (26/05), um recurso de inconstitucionalidade apresentado pela defesa de Jeanine Áñez em um dos casos em que está sendo julgada. A informação foi anunciada pelo ministro da Justiça boliviano, Iván Lima.

A ex-presidente autoproclamada do país está presa desde março de 2021, acusada de crimes de conspiração, terrorismo e sedição por sua participação nas ações que forçaram a renúncia do ex-mandatário Evo Morales em 2019.

Além disso, Áñez ainda é réu em outro caso, chamado "Golpe de Estado II", acusada de violar deveres e resoluções contrárias à Constituição. A defesa da ex-senadora entrou com um recurso, em uma audiência no dia 29 de abril, apontando inconstitucionalidade na acusação, tese que foi rejeitada pelo TCB.

O Tribunal de Sentença do país havia suspendido a audiência do segundo julgamento contra Áñez no início de maio, enquanto esperava um pronunciamento do tribunal, e no dia 12 de maio o Primeiro Juízo de Sentença Anticorrupção de La Paz decidiu não promover a ação de inconstitucionalidade apresentada por Áñez.

Ficklr
Jeanine Áñez responde à acusações referentes a suas ações enquanto ocupava o cargo de vice-presidente da Câmara Alta

Na última quarta-feira (25/05), a defesa da ex-presidente autoproclamada chegou a declarar que o recurso havia sido admitido "em parte", mas o ministro Lima informou que o documento foi rejeitado. 

De acordo com o períodico El Deber, o ministro da Justiça afirmou que a ação não cumpriu os “requisitos necessários para uma análise e pronunciamento substanciais” da corte por não oferecer uma “base jurídico-constitucional que exponha de forma concreta a contradição das normas constitucionais invocadas".

"O Tribunal Constitucional já notificou que a ação específica de inconstitucionalidade apresentada pela defesa da senhora Áñez em relação aos crimes pelos quais ela está sendo julgada foi rejeitada pela Comissão de Admissão do Tribunal", afirmou Lima durante uma coletiva de imprensa.

Iván Lima também explicou, durante a coletiva, que com a decisão do Tribunal Constitucional, o Primeiro Tribunal de Justiça Anticorrupção de La Paz pode restabelecer um julgamento contra Áñez e pronunciar uma sentença.

(*) Com Telesur e ABI.

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