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História

Hoje na História: 1887 - Lançada em Londres a primeira história de Sherlock Holmes

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A novela A Study in Scarlet (Um estudo em vermelho) foi publicada em 6 de janeiro de 1887; a história é considerada um marco da literatura mundial

Max Altman

São Paulo (Brasil)
2020-01-06T13:10:00.000Z

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Em 6 de janeiro de 1887, é publicada na Inglaterra a primeira das aventuras do detetive Sherlock Holmes e de seu amigo Doutor Watson. A novela A Study in Scarlet (Um estudo em vermelho) é de autoria do médico e escritor Arthur Conan Doyle. O escritor inspirou-se em um de seus antigos professores de Edimburgo para criar o personagem de Holmes. As investigações do detetive britânico deixariam leitores de todo o mundo apaixonados. Em 1901, seria publicada a mais célebre de suas aventuras, O Cão dos Baskervilles. 

Arthur Conan Doyle fornece informações esparsas sobre Holmes ao longo das suas histórias. A cada aventura, descobre-se uma faceta nova e inesperada do detetive: fatos sobre a sua vida, família, manias, amigos e inimigos, ansiedades e sua própria personalidade. Holmes é arrogante, correto sobre muitos assuntos e com observações precisas. Doyle o descreve como homem com poucos defeitos. 

Em alguns contos, Watson diz que a "máscara gelada" de Holmes cai às vezes, conferindo humanidade. Orgulhoso, Holmes tem hábitos peculiares, como a prática de artes marciais, boxe, esgrima de armas brancas e de bengala. Adora fumar cachimbo e usa frequentemente a cocaína (que só seria proibida em 1930) para estimular as suas faculdades intelectuais ou matar o tédio entre um problema e outro. Além disso, era exímio violinista.

Segundo o inventor do personagem, Sherlock Holmes viveu em Londres, num apartamento na 221B Baker Street, entre os anos 1881 e 1903, durante o último período da Era Vitoriana. Lá, passou anos na companhia do amigo e colega Watson, que acabara de voltar do Afeganistão, onde trabalhou como médico militar durante as escaramuças entre Índia e Inglaterra. Hoje, esse endereço é um museu dedicado ao personagem.

Reprodução
A Study in Scarlet, a primeira das aventuras do detetive Sherlock Holmes e de seu amigo Doutor Watson

Holmes é um investigador do final do século XIX que ficou famoso por utilizar, na resolução dos casos, o método científico e a lógica dedutiva. Não se vê Holmes estudando, mas domina misteriosamente uma vasta quantidade de assuntos do conhecimento humano, como geografia, história, química, geologia e línguas. Descreve-se como um "detetive consultor". Segundo Doyle, Holmes é capaz de resolver os problemas sem sair do seu apartamento, mas em diversas de suas mais interessantes histórias é requerida sua presença in situ. A sua especialidade é resolver enigmas singulares, que deixam a polícia desnorteada, usando a extrema faculdade de observação e dedução. É capaz de identificar a marca de um tabaco somente pelo seu cheiro e pela cor de suas cinzas. Outra de suas marcas registradas, a frase: "Elementar, meu caro Watson", foi criada no teatro, com muitas outras particularidades, como o cachimbo recurvado. 

O seu grande inimigo, também dotado de extraordinárias faculdades intelectuais, é o professor Moriarty. Em 4 de maio de 1911, após uma luta feroz, Holmes e Moriarty desaparecem nas cataratas de Reichenbach, perto de Meiringen, na Suiça (The Adventure of the Final Problem). Os protestos dos leitores foram tantos e de tal forma violentos, que Doyle foi obrigado a ressuscitar seu herói. Holmes acabaria reaparecendo no conto The Adventure of the Empty House, com a engenhosa explicação que somente Moriarty havia caído e, como Holmes tinha outros perigosos inimigos, havia simulado sua morte para poder investigá-los melhor. 

Apesar do grande sucesso de sua obra, Conan Doyle não gostava de escrever histórias para Sherlock Holmes pois considerava o romance policial como literatura de segunda classe e, na verdade, esse tipo de história só passou a ser respeitado após o sucesso de seu personagem. 


Outros fatos na mesma data: 
1838 - Samuel Morse demonstra o telégrafo
1912 - o Novo México, antes anexado, é admitido como o 47º estado dos Estados Unidos
1938 - massacre de Atil: forças britânicas de ocupação cometem um massacre contra muleres e crianças palestinas
1994 - a patinadora artística no gelo Nancy Kerrigan, vice-campeã do mundo, é agredida com barra de metal por pessoas ligadas a sua rival Tonya Harding

(*) Publicado originalmente em 06 de janeiro de 2011.

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Política e Economia

Após receber carta de Bolsonaro, EUA pedem que Brasil adote “medidas imediatas” contra desmatamento

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Principal representante da Casa Branca saudou as promessas de luta contra o desmatamento ilegal no Brasil; cacique Raoni disse que são mentirosas

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2021-04-16T22:40:00.000Z

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O governo dos Estados Unidos respondeu nesta sexta-feira (16/04) à carta enviada na véspera pelo presidente brasileiro, Jair Bolsonaro. O principal representante da Casa Branca sobre questões ambientais saudou as promessas de luta contra o desmatamento ilegal da Amazônia até 2030, mas pediu que iniciativas com resultados concretos sejam implementadas imediatamente.

"O fato de o presidente Bolsonaro ter confirmado o compromisso de eliminar o desmatamento ilegal é importante", disse o enviado especial de Joe Biden para a diplomacia climática, John Kerry. “Esperamos medidas imediatas e um diálogo com as populações indígenas e a sociedade civil para fazer com que esse anúncio se traduza em resultados concretos”, insistiu o representante de Washington em uma postagem nas redes sociais.

Na quinta-feira (15/04), a Presidência brasileira divulgou uma carta de sete páginas, antes da cúpula dos Chefes de Estado sobre a mudança climática que acontecerá em 22 de abril, na qual Bolsonaro diz estar disposto a trabalhar para cumprir as metas ambientais do país no Acordo de Paris e, para isso, pede recursos da comunidade internacional. "Queremos reafirmar nesse ato (...) o nosso inequívoco compromisso em eliminar o desmatamento ilegal no Brasil até 2030", dizia a texto.

O cacique Raoni, internacionalmente conhecido pela sua luta em defesa da preservação da Amazônia, chegou a reagir publicamente à carta de Brasília pediu ao presidente dos Estados Unidos para ignorar a promessa de Bolsonaro.

"Ele tem dito muitas mentiras", disse o líder indígena no vídeo divulgado pelo Instituto Raoni nesta sexta-feira. "Se este presidente ruim falar alguma coisa para o senhor, ignore-o (...). Ele [Bolsonaro] está querendo liberar o desmatamento nas nossas florestas, incentivando invasões nas nossas terras", acrescentou.

U.S. Department of State
Governo dos Estados Unidos respondeu nesta sexta-feira à carta enviada na véspera pelo presidente brasileiro

Biden cogitou sanções econômicas antes de ser eleito

A política ambiental do governo Bolsonaro é frequentemente criticada pelos ecologistas, mas também por vários líderes internacionais. O Brasil já foi alvo de medidas de retaliação no exterior, na tentativa de chamar a atenção para a situação na Amazônia.

Do lado dos líderes mundiais, o presidente francês Emmanuel Macron já criticou abertamente a posição de Brasília sobre a preservação do meio ambiente desde que Bolsonaro chegou ao poder. Em setembro passado, antes de ser eleito, Biden também cogitou a imposição de sanções econômicas contra o Brasil se não houvesse uma desaceleração do desmatamento.  

Muito mais próximo dos ex-presidente norte-americano Donald Trump que do atual governo democrata dos Estados Unidos, Bolsonaro informou que pretende participar da cúpula virtual sobre o clima organizada por Biden na semana que vem. Cerca de 40 liderem mundiais devem marcar presença no evento.

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