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História

Hoje na História: 1979 - Josef Mengele, o 'Anjo da Morte', morre no Brasil

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Josef Mengele foi um médico nazista que realizava experiências em seus pacientes no campo de extermínio de Auschwitz

Max Altman

2011-02-07T10:13:00.000Z

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Atualizada em 07/02/2018 às 09:43

O doutor Josef Mengele, o infame médico nazista que realizou terríveis experiências médicas no campo de extermínio de Auschwitz, morreu de ataque cardíaco no Brasil em 7 de fevereiro de 1979 enquanto nadava, embora seu corpo só tenha sido identificado em 1985.

Mengele nasceu em 16 de março de 1911, em Gunzburg, Alemanha. Seu pai fundou a Karl Mengele & Sohne, uma fábrica que produzia equipamentos agrícolas na Bavária. No colégio, Mengele estudou inicialmente filosofia, imbuindo-se das teorias racistas de Alfred Rosenberg, que defendiam a inata superioridade moral e intelectual dos arianos.

Posteriormente, graduou-se médico na Universidade de Frankfurt. Logo em seguida alistou-se na SA (Sturm Abteilung – Divisão de Assalto), a força paramilitar do Partido Nazista. Mengele estava tão entusiasmado com o nazismo que em 1934, aos 23 anos, juntou-se à equipe de pesquisa do Instituto Nazista de Biologia Hereditária e Higiene Racial.

Segunda Guerra

Quando irrompeu a Segunda Guerra, Mengele era o médico oficial junto a SS (Schutzstaffel – Tropa de Proteção), esquadrão de elite de proteção de Hitler que mais tarde emergiu como força policial secreta que desencadeou campanhas de terror em nome do nazismo. Em 1943, Mengele foi designado para uma posição que o marcou com a infâmia bem-merecida de “O Anjo da Morte”. O chefe da SS, Heinrich Himmler, nomeou Mengele como o doutor chefe do campo de extermínio de Auschwitz na Polônia.

Mengele, com suas características luvas brancas, supervisionava a triagem dos prisioneiros que chegavam ao campo de Auschwitz para mandá-los a um imediato extermínio ou para trabalhos torturantes, gritando “direita” ou “esquerda” determinando o destino de cada um. Ansioso por fazer avançar sua carreira médica, publicando algum trabalho "inovador", começou então a fazer experiências com prisioneiros judeus ainda vivos.

A guisa de “tratamento” médico, Mengele injetava ou ordenava que se injetasse em milhares de internos substâncias as mais diversas, do petróleo ao clorofórmio, a fim de estudar seus efeitos químicos. Entre outras atrocidades, arrancava os olhos de cadáveres de ciganos para estudar sua pigmentação e levava a efeito incontáveis estudos e experiências horripilantes com gêmeos.

Wikicommons

Mengele, o primeiro da direita para esquerda

Fuga de Mengele

Mengele tratou de escapar da prisão depois do fim da Guerra, inicialmente trabalhando como empregado agrícola na Bavária, depois se mudando para a América do Sul. Tornou-se cidadão paraguaio em 1959. Mudou-se mais tarde para o Brasil onde se encontrou com outro ex-membro do partido nazista, Wolfgang Gerhard.

Em 1985, uma equipe multinacional de peritos forenses viajou ao Brasil em busca de Mengele. Chegaram à conclusão que um homem chamado Gerhard, que havia morrido em 1979 de infarto enquanto nadava, era na verdade Mengele. Registros das arcadas dentárias revelaram que Mengele havia assumido a identidade de Gerhard e era ele mesmo a vítima do ataque cardíaco, fatos estes confirmados por investigações da polícia de São Paulo.

Um relato ficcional da vida de Mengele após a Guerra foi descrito no filme Os Meninos do Brasil (1978), com Mengele sendo interpretado por Gregory Peck e elenco principal formado por Laurence Olivier, James Mason e Lilli Palmer.

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Eleições 2021 no Equador

Arauz: ‘Este é um revés eleitoral, mas, de maneira alguma, uma derrota política ou moral’

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Candidato progressista pediu união e disse que os quase 4 milhões de votos que recebeu são um “mandato” para defender políticas que promovam justiça social

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-04-12T02:48:00.000Z

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O candidato progressista à Presidência do Equador, Andrés Arauz, reconheceu na noite deste domingo (11/04) a derrota no segundo turno das eleições no país para o direitista Guillermo Lasso. Para ele, no entanto, o resultado – uma diferença de cinco pontos percentuais – não é uma “derrota política ou moral”.

“Este é um revés eleitoral, mas de maneira alguma, é uma derrota política ou moral. Porque nosso projeto é de vida, é uma luta pela construção de um futuro mais justo e solidário para todos os equatorianos”, disse. “Hoje, não é um final, é o começo de uma nova etapa de reconstrução do poder popular.”

Ele pediu união dos equatorianos. “A partir de hoje, temos que voltar a ser só um Equador. Que viva o Equador. Nas campanhas, discutimos e propusemos com convicção, e buscamos nos diferenciar. Claro que lutamos por valores distintos, mas, hoje, chegou o momento de avançar. Temos que ter pontes e construir consensos”, afirmou.

Arauz disse que os quase 4 milhões de votos que recebeu são um “mandato”. “São um mandato, um compromisso de defender políticas que acompanham e promovam justiça social, a dignidade e a saúde pública e, em definitivo, o futuro dos equatorianos”, disse.

Reprodução
Arauz agracedeu o apoio dos equatorianos e pediu união ao país

O candidato, que era apoiado pelo ex-presidente Rafael Correa, lembrou que sua coalizão política, a União pela Esperança (Unes), é a mais forte do país. “Estaremos atentos ante qualquer tentativa de usar o estado para benefício de poucos privilegiados. Estaremos, como sempre fizemos, defendendo as grandes maiorias, o povo digno, o povo equatoriano.”

Arauz disse que ligaria para o presidente eleito, a fim de cumprimentá-lo pelo sucesso eleitoral, e falou que é um “ator responsável e democrático” no Equador.

“Após estas declarações, realizarei uma chamada telefônica ao senhor Guillermo Lasso, o felicitarei pelo triunfo eleitoral obtido no dia de hoje e o mostrarei nossas convicções democráticas, de poder seguir aportando ao desenvolvimento do país quando se trata de beneficiar a maioria do nosso povo e de nos opor, construtiva e responsavelmente, quando se busque simplesmente atender a privilégios. Nós somos um ator responsável e democrático no Equador”, afirmou.

Assista, na íntegra, ao discurso de Arauz:

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