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Hoje na História

Hoje na História: 1969 - Tropas soviéticas e chinesas entram em confronto

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Jogar esses dois gigantes comunistas um contra o outro se tornou o principal pilar da diplomacia de Washington naquele momento da Guerra Fria

Max Altman

São Paulo (Brasil)
2021-03-02T14:30:00.000Z

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Numa dramática confirmação da crescente ruptura entre as duas mais poderosas nações comunistas do mundo, tropas da União Soviética e da República Popular da China abriram fogo umas contra as outras em 2 de março de 1969 no posto fronteiriço sobre o rio Ussuri, na região oriental da União Soviética, ao norte de Vladivostok. 

Nos anos que se seguiram ao incidente, os Estados Unidos valeram-se deste cisma sino-soviético para tirar vantagens em sua diplomacia da Guerra Fria.

O motivo da troca de tiros entre chineses e soviéticos se prendia a uma questão de disputa de fronteira. Os soviéticos acusavam os soldados chineses de terem cruzado a fronteira entre as duas nações e atacado um posto avançado soviético matando e ferindo um certo número de guardas russos. 

Os invasores foram então obrigados a recuar com pesadas baixas. Os relatos chineses indicaram que foram os soviéticos que atravessaram a fronteira e foram repelidos.

De qualquer maneira, era a primeira vez que cada um dos lados admitia abertamente um choque armado ao longo da fronteira, embora houvesse rumores de que havia anos que semelhantes confrontações estavam ocorrendo. Desde o começo dos anos 1960, as relações entre as duas superpotências comunistas vinham se deteriorando. 

A China acusava a liderança soviética de se desviar da senda correta do marxismo e já em meados dessa década os líderes chineses afirmavam abertamente que os EUA e a União Soviética estavam conspirando contra a Revolução Chinesa.

Aproximação

Para os EUA, a deterioração das relações entre a União Soviética e a China apresentava-se como uma boa oportunidade diplomática. No início dos anos 1970, os EUA começaram a sondar os primeiros contatos com a China. 

As relações entre esses dois países haviam sido cortadas em 1949 na sequência do sucesso da revolução comunista na China.

Em 1972, o presidente Richard Nixon surpreendeu o mundo ao anunciar que iria visitar a China. O estímulo mais forte para essa cordialidade em relação à China era o desejo dos EUA de valer-se desse novo relacionamento como alavanca em sua diplomacia com a União Soviética, tornando os russos mais maleáveis em questões como o controle de armas, inclusive as nucleares e seu apoio ao Vietnã do Norte na Guerra do Vietnã em curso.

Jogar esses dois gigantes comunistas um contra o outro se tornou o principal pilar da diplomacia de Washington naquele momento da Guerra Fria.


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Coronavírus

França suspende todos os voos com Brasil para conter propagação da covid-19

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Governo francês teme disseminação da variante P.1, conhecida como cepa brasileira do novo coronavírus; medida é por tempo indeterminado

Redação

ANSA ANSA

São Paulo (Brasil)
2021-04-13T16:05:00.000Z

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O governo da França anunciou nesta terça-feira (13/04) a suspensão de todos os voos com origem ou destino no Brasil para evitar a disseminação de uma variante do novo coronavírus que teria surgido em Manaus.

A chamada P.1 já é predominante em muitas partes do país latino-americano e carrega mutações que tornam o Sars-CoV-2 mais transmissível. Estudos ainda estão em curso para determinar com clareza se a variante é mais letal ou resistente a vacinas que o vírus original.

"Observamos que a situação está piorando e, por isso, decidimos suspender todos os voos entre França e Brasil até segunda ordem", disse o primeiro-ministro francês, Jean Castex, em pronunciamento no Parlamento.

A variante P.1 ainda apresenta baixa circulação na França, país que enfrenta uma alta nos casos do novo coronavírus nas últimas semanas. O Brasil, por sua vez, enfrenta o pior momento da pandemia desde o fim de fevereiro e viu a média móvel de óbitos em sete dias bater recorde na última segunda-feira (12/04), com 3.124, segundo o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Estudos em andamento devem indicar se a variante é mais letal que o vírus original ou mais resistentes a vacinas

O país latino-americano contabiliza 354.617 mortos por covid-19, sem contar a subnotificação, atrás apenas dos Estados Unidos em números absolutos. Além disso, de acordo com a Universidade Johns Hopkins, o Brasil tem a 15ª maior taxa de mortalidade no mundo (169 óbitos para cada 100 mil habitantes) e vem se aproximando rapidamente dos países à sua frente, como Peru, Estados Unidos, Itália e Reino Unido.

Já a França acumula 99.294 mortes, oitava maior cifra em índices absolutos e a 24ª em termos relativos (148/100 mil habitantes).

Saúde

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