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Hoje na História

Hoje na História: 1128 - Papa Honório II reconhece os cavaleiros da Ordem dos Templários

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Templários tomaram emprestado seu nome por terem localizado seus quartéis generais no Monte do Templo, em Jerusalém

Max Altman

São Paulo (Brasil)
2021-01-13T13:20:00.000Z

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O papa Honório II concedeu em 13 de janeiro de 1128 uma autorização papal à ordem militar conhecida como Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão (em latim "Ordo Pauperum Commilitonum Christi Templique Salominici"), ou mais popularmente, Ordem dos Templários, declarando-a um Exército de Deus. Esta é uma das mais famosas Ordens Militares de Cavalaria. A organização existiu por cerca de dois séculos na Idade Média, fundada na esteira da Primeira Cruzada de 1096.

Liderado pelo francês Hughes de Payens, a Ordem dos Templários foi fundada em 1118. Impuseram-se à missão de proteger os peregrinos cristãos em seu caminho à Terra Santa durante as Cruzadas uma série de expedições militares com o objetivo de derrotar os muçulmanos habitantes da antiga Palestina. 

Os Templários tomaram emprestado seu nome por terem localizado seus quartéis generais no Monte do Templo, em Jerusalém. Durante algum tempo, os Templários tinham apenas nove membros, devido à rigidez de suas regras.

Além da origem familiar nobre, os cavaleiros tinham de se submeter a estritos votos de pobreza, obediência e caridade. Em 1127, esforços para promover a Ordem tiveram como consequência a atração de mais e mais nobres, o que fez aumentar seu número e influência.

Enquanto não se permitia que o cavaleiro individualmente pudesse ter qualquer propriedade, para a Ordem como um todo não havia qualquer restrição. Ao longo dos anos, muitos cristãos ricos doaram terras e outros objetos valiosos a fim de sustentar a Ordem. No começo do século XIV, terminaram as Cruzadas sem ter atingido seu desiderato. Não obstante, a riqueza material da Ordem cresceu extraordinariamente, a ponto de provocar ciúmes tanto no poder religioso quanto no secular.

Em 1307, o rei Felipe IV da França e o papa Clemente V combinaram dissolver a Ordem dos Templários, prendendo o grão-mestre, Jacques de Molay, acusando-o de heresia, sacrilégio e satanismo. Sob tortura, Molay e outros dirigentes dos Templários confessaram para finalmente serem queimados na fogueira. Clemente dissolveu a Ordem em 1312, destinando suas propriedades e ativos financeiros a uma ordem rival, os Cavaleiros Hospitalares da Ordem Hospitalária. Na verdade, tanto o rei Felipe quanto o rei Eduardo II queriam mais a riqueza do que o banimento da organização de seus respectivos países.

Também nesta data: Hoje na História: 1993 – Japão pede perdão por ter feito coreanas de escravas sexuais na 2ª Guerra

A Igreja Católica admitiu que a perseguição aos Templários foi injustificada e declarou que o papa Clemente foi pressionado pelos governantes seculares a dissolver a Ordem.

Ao longo dos séculos, mitos e lendas acerca dos Templários só fez crescer, inclusive a crença de que eles teriam descoberto as relíquias sagradas no Monte do Templo, inclusive o Santo Graal, a Arca da Aliança e ainda partes da cruz da crucificação de Cristo. Os segredos imaginários dos Templários têm inspirado romances e filmes de grande repercussão como o Código da Vinci, de Dan Brown.  


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Política e Economia

EUA: Senado só vai julgar impeachment de Trump depois da posse de Biden

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Anúncio foi feito pelo líder da maioria republicana no Senado, Mitch McConnell; processo pode continuar mesmo com Trump fora do cargo

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-01-13T22:28:00.000Z

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O líder republicano do Senado, Mitch McConnell, disse nesta quarta (13/01) que o Senado vai julgar o impeachment de Donald Trump, aprovado nesta tarde pela Câmara, somente depois da posse do presidente eleito Joe Biden. O processo pode continuar mesmo com Trump já fora da presidência.

"Dadas as regras, os procedimentos e os precedentes do Senado que governam julgamentos de impeachment presidenciais, simplesmente não há chance de um julgamento justo ou sério ser concluído antes de o presidente eleito Biden ser empossado na semana que vem. O Senado já julgou três impeachments. Eles duraram, 83, 37 e 21 dias, respectivamente", disse McConnell, em nota.

"Mesmo se o processo no Senado se iniciasse nesta semana e corresse normalmente, nenhum veredicto final poderia ser alcançado até depois de Trump deixar o cargo. Isso não é uma decisão que estou tomando: é um fato. O próprio presidente eleito afirmou na semana que passada que sua posse em 20 de janeiro é o caminho 'mais rápido' para mudar o ocupante da presidência", prosseguiu.

Como líder da maioria republicana, McConnell tem o poder de pautar matérias e, por isso, coordena os trabalhos do Senado. Quando os dois senadores eleitos pela Geórgia em janeiro tomarem posse, o republicano vai se tornar líder de minoria e perder essa prerrogativa, que será exercida pelo senador democrata Chuck Schumer.

Casa Branca
Impeachment de Trump no Senado só será julgado depois da posse de Biden

E, no Senado, ainda existe a possibilidade de que Trump seja proibido de se candidatar novamente. Para aprovar o impeachment, é necessário haver 67 votos a favor, 2/3 da Casa; para Trump perder os direitos políticos, basta maioria simples. A partir deste mês, os democratas terão maioria simples exata e poderão sancionar futuras candidaturas do presidente caso ele seja impedido.

Votação na Câmara

Nesta quarta, a Câmara dos Representantes aprovou um novo impeachment de Trump – o segundo do mandato – com votos de democratas (que controlam a Casa) e de republicanos. Ele não será afastado imediatamente, já que cabe ao Senado fazer o julgamento final. Trump está sendo acusado de “incitação a insurreição” por ter estimulado extremistas a invadirem o Capitólio na semana passada.

Foram 232 votos a favor e 197 contra. Dez republicanos se juntaram a 222 democratas para impedir o presidente, no impeachment com maior apoio bipartidário no passado recente. Quatro deputados não votaram.

No primeiro impeachment de Trump, em 2019, todos os republicanos votaram a favor do presidente. Com o resultado, ele vira o primeiro mandatário da história norte-americana a sofrer dois impeachments durante o mandato.

Transição nos EUA

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