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Hoje na História

Hoje na História: 1945 - Força Expedicionária Brasileira conquista Monte Castello, na Itália

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Somente na quarta tentativa, as forças brasileiras, acompanhadas de norte-americanos, realizam uma de suas maiores conquistas na Guerra

Redação

São Paulo (Brasil)
2021-02-21T20:30:00.000Z

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Em 21 de fevereiro de 1945, a Força Expedicionária Brasileira (FEB), força militar brasileira de mais de 25 mil homens que lutou ao lado dos Aliados na Itália durante a Segunda Guerra Mundial, conquista a luta de Monte Castello, só alcançada depois de quatro tentativas rechaçadas pelos alemães. Por isso a operação foi chamada de Encore (em francês). 

Acompanhados da 10ª Divisão de Montanha norte-americana, a totalidade das tropas foi empregada e vencedora. Às 17h50, a voz do coronel Emílio Rodrigues Franklin chegava pelo rádio: "Estou no cume do Castelo". 

A atuação da FEB se deu entre 16 de setembro de 1944, quando um batalhão do 6º Regimento de Infantaria inicia a marcha na frente do Rio Serchio e conquista Camaiore, até 2 de maio de 1945, dia em que a ordem de cessar fogo veio do Exército norte-americano, ao qual estava incorporada, e deteve a marcha do 3º Batalhão do 11º Regimento de Infantaria, no vale do Pó, perto de Novara. 

Na segunda frente de guerra, no Rio Reno ao norte de Pistóia, na Itália, por mais de dois meses os combatentes brasileiros atravessariam a fase mais cruel do inverno dos Montes Apeninos, com temperaturas de -15ºC e sob a constante hostilidade do fogo inimigo. 

Durante a maior parte do inverno, os alemães dominaram as posições da FEB no cume do Monte Castelo e outros picos, obrigando a tropa brasileira a encobrir seus movimentos no vale do Reno sob a proteção do nevoeiro artificial produzido pela queima de óleo diesel.

Reprodução
Acompanhados da 10ª Divisão de Montanha norte-americana, a totalidade das tropas foi empregada e vencedora

Maiores conquistas

Tendo como ponto de partida o Quartel-General avançado de Porreta-Terme, as forças avançariam para suas maiores conquistas: a vitória de Monte Castelo, em 21 de fevereiro de 1945; a de Montese, em 14 de abril de 1945; e a detenção de toda a 148ª Divisão Alemã, remanescentes de uma Divisão de Infantaria italiana, e forças blindadas do antigo "Afrika Korps". Isso aconteceu em 28 de abril de 1945, no mesmo dia em que, não muito longe, na região do lago de Como, Benedito Mussolini caia nas mãos dos "partigiani", membros da resistência italiana. 

A FEB perdeu 443 homens, entre soldados e oficiais, oito aviadores do 1º Grupo de Caça da FAB, abatidos em combate no Norte da Itália e no Sul da Áustria, e mandou para os hospitais da retaguarda perto de 3.000 feridos. Por outro lado, fez 20.573 prisioneiros, inclusive dois generais: o general Otto Fretter Pico, comandante da 148ª Divisão de Infantaria alemã, e o general Mário Carloni, comandante do que restava da desbaratada Divisão de Bersaglieri Itália. 

Com o lema "A cobra está fumando", em alusão ao ditado popular que era "mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil entrar na guerra", a campanha durou, no total, sete meses e 19 dias.


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Notas internacionais

Notas internacionais: eleições no Equador e no Peru - 12 de abril de 2021

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Equador e Peru foram às urnas eleger seus novos presidentes, com resultados que surpreenderam

Ana Prestes

Brasília (Brasil)
2021-04-12T22:11:48.000Z

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EQUADOR: No Equador, o candidato da direita, Guilherme Lasso, do movimento Criando Oportunidades (CREO), em aliança com o Partido Social Cristão (PSC), venceu o segundo turno das eleições presidenciais com 52,5% dos votos contra 47,50 de Arauz. Havia muita expectativa em torno da candidatura do economista Andrés Arauz, que pontuava na dianteira nas pesquisas durante quase todo o período de campanha do segundo turno que durou dois meses. Nos dias que antecederam o domingo eleitoral (11) as pesquisas já apontavam perda de fôlego de Arauz e subida de Lasso. De todo modo, as pesquisas de boca de urna davam vitória apertada para Arauz. A Cedatos chegou a dar 53,2% a 46,7%. 

Lasso é um homem de 65 anos, historicamente vinculado ao setor financeiro, em especial ao Banco de Guayaquil, tendo sido ministro da economia do governo de Jamil Mahuad (1998-2000). Esta é a terceira vez que ele concorre à presidência do Equador (2013, 2017, 2021). Nas eleições anteriores ele ficou em segundo lugar. Um dos fatores que impactou muito no resultado eleitoral foi o fracionamento do movimento indígena. A Confederação das Nacionalidades Indígenas do Equador (CONAIE) decidiu em seu conselho ampliado, no dia 10 de março, pelo voto nulo. No entanto, uma parte das nacionalidades amazônicas divergiram e foram acompanhadas do presidente da Conaie, Jaime Vargas, na declaração de apoio a Arauz. Vargas chegou a dizer em um encontro no dia 3 de abril, em Sucumbíos, que “suas propostas (de Arauz) têm o respaldo absoluto do movimento indígena”. No dia 4 de abril veio a reação do conselho dirigente da Conaie ao dizer que ia “impulsionar o voto nulo” e que “não cai em jogo eleitoral”. A apuração está apontando para um milhão e seiscentos mil votos nulos. O universo de votantes é de 13 milhões. (Com infos de resumenlatinoamericano.org)

PERU: O domingo também foi de eleições no Peru. Uma eleição que era extremamente imprevisível, com 18 candidatos concorrendo, teve um resultado de primeiro turno surpreendente. O candidato Pedro Castillo, professor e sindicalista, do Partido Político Nacional Peru Livre, obteve a maior votação, com 16%. Seguido de três candidatos com pouco mais de 10%: Hernando de Soto (Avança País), Keiko Fujimori (Força Popular), Jonhy Lescano (Ação Popular) e Rafael López Aliaga (Renovação Popular). Veronika Mendoza (Juntos por Peru) pontua com 8,8%. Aquele que apontou por um tempo como primeiro colocado nas pesquisas, o jogador de futebol George Forsyth (Vitória Nacional) está com 6,4%. Esses ainda são dados preliminares da Ipsos Perú para a América Televisión. 

Pedro Castillo tem 51 anos e ganhou notoriedade no país ao encabeçar uma prolongada greve nacional do magistério em 2017 e ao longo da campanha nunca pontuou entre os prováveis mais votados nas pesquisas. Uma de suas propostas é trocar a atual Constituição do país convocando uma Assembleia Constituinte. Ele se posicionou nas eleições contra o recorte de gênero no currículo escolar e disse que em um eventual governo seu não se legalizaria o aborto, o casamento homoafetivo e a eutanásia. Pautas polêmicas no país. Propõe ainda 10% do PIB para saúde e educação. As últimas pesquisas apontavam para uma liderança de Lescano. O segundo turno será em 6 de junho e o novo presidente assume em 28 de julho. Os peruanos também votaram ontem (11) para renovar o Congresso, que é unicameral e possui 130 cadeiras. A tendência é de que a votação para o parlamento tenha sido fragmentada e atomizada tal como a presidencial. O Peru vive uma crise institucional prolongada, sendo que dos dez presidentes que o país teve desde os anos 80, sete foram presos nos últimos anos envolvidos em escândalos de corrupção.

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