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Hoje na História

Hoje na História: 1962 - Marilyn Monroe é encontrada morta em Los Angeles

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Max Altman

São Paulo (Brasil)
2022-08-05T15:05:00.000Z

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Em 5 de agosto de 1962, a atriz, cantora e modelo Marilyn Monroe foi encontrada morta no quarto de sua mansão de Los Angeles. Ela estava deitada na cama, nua, com o rosto para baixo e o telefone em uma das mãos. Frascos de comprimidos vazios, prescritos para tratamento de sua depressão, estavam espalhados pelo quarto.

Após uma breve investigação, a polícia da Los Angeles concluiu que sua morte havia sido causada “por uma overdose auto-administrada de drogas sedativas e que o motivo da morte era provavelmente o suicídio”. Mas muita gente levantou dúvidas quanto às circunstâncias da morte. Depressiva, aos 36 anos, ela tinha grandes dificuldades em suas relações amorosas e na rodagem de seu filme Something Got to Give, inacabado após o falecimento da atriz.

Marilyn Monroe nasceu como Norma Jeane Baker Mortenson em Los Angeles, em 1º de junho de 1926. Sua mãe era emocionalmente instável e frequentemente internada em sanatórios. Norma foi criada por uma sucessão de parentes adotivos e até viveu num orfanato. Aos 16 anos, casou-se com um colega de trabalho de uma fábrica de aviões, mas divorciaram-se poucos anos depois. Tornou-se modelo em 1944 e, em 1946, assinou um contrato de curto prazo com a 20th Century Fox, adotando então o nome artístico de Marilyn Monroe. Teve algumas pequenas participações, retornando à função de modelo, posando nua para um famoso calendário em 1949.

Começou a atrair atenção como atriz em 1950 depois de atuar em papeis menores em The Asphalt Jungle (O Segredo das Jóias) e All About Eve (A Malvada). Embora aparecesse muito brevemente desempenhando o papel de uma amante em ambos os filmes, os espectadores voltaram sua atenção para aquela loira estonteante e ela ganhou um novo contrato da Fox. Sua carreira de atriz alçou vôo no começo dos anos 1950 com belas performances em Love Nest (O Segredo das Viúvas - 1951), Monkey Business (O Inventor da Mocidade - 1952) e Niagara (Torrentes de Paixão - 1953).

Celebrada por sua voluptuosidade e um charme de encher os olhos, conquistou fama internacional com seus papeis de símbolo sexual em Gentlemen Prefer Blondes (Os Homens Preferem as Loiras - 1953), How to Marry a Millionaire (Como Agarrar um Milionário - 1953) e There's No Business Like Show Business (O Mundo da Fantasia - 1954). Em The Seven-Year Itch (O Pecado Mora ao Lado - 1955) mostrou seus dotes de comediante e exibiu a clássica cena quando se posta sobre uma grade do metrô e tem sua saia branca levantada pelo vento de um trem que passava. Em 1954, casou-se com o grande astro do basebol, Joe DiMaggio, atraindo uma publicidade extraordinária, mas seu casamento durou poucos meses.

Em 1955, estudou com Lee Strasberg no Actors Studio em Nova York, tendo em seguida um desempenho convincente como uma desafortunada cantora de cabaré em Bus Stop (Nunca Fui Santa -1956). Em 1956, casou-se com o celebrado dramaturgo Arthur Miller. Fez o filme The Prince and the Showgirl (O Príncipe Encantado) - fracasso comercial e de crítica – com o grande ator inglês Laurence Olivier em 1957 mas em 1959 teve um desempenho aclamado em todo o mundo com a comédia Some Like It Hot (Quanto Mais Quente Melhor).

Nesta clássica comédia de Billy Wilder, eleita pelos críticos norte-americanos como a melhor de todos os tempos, dois músicos (Jack Lemmon e Tony Curtis) testemunham um assassinato e passam a ser perseguidos. Ambos se disfarçam de mulher, entrando para uma banda só de moças. Marilyn Monroe ganhou o Oscar de Melhor Atriz e o filme, o Oscar de Melhor Figurino e os Globos de Ouro na categoria Comédia ou Musical de Melhor Filme, Melhor Ator (Jack Lemmon). Em seu ultimo papel, em The Misfits (Os Desajustados - 1961), foi dirigida por John Huston num roteiro escrito por Arthur Miller, de quem se divorciou apenas uma semana antes da estréia do filme.

Modern Screen
Marilyn Monroe em retrato feito para uma matéria na revista Modern Screen, em 1953

O adeus de Marilyn

Em 1961, Monroe, acossada pela depressão, estava sob constates cuidados de um psiquiatra. Crescentemente errática nos últimos meses de sua vida, vivia como uma virtual reclusa em sua casa em  Brentwood, Los Angeles. Após a meia-noite, já no dia 5 de agosto de 1962, sua empregada, Eunice Murray, notou que as luzes do dormitório de Monroe estavam acesas. Quando Murray, encontrando a porta do quarto fechada e Marilyn não respondendo aos seus chamados, telefonou para o psiquiatra da artista, Dr. Ralph Greenson, que conseguiu entrar no quarto quebrando a vidraça de uma das janelas. Encontrou Marilyn morta e a polícia foi chamada instantes depois. A autópsia localizou uma quantidade fatal de sedativos em seu corpo e o motivo da morte arrolado como provável suicídio.

Em décadas recentes, surgiram várias teorias conspiratórias a respeito de sua morte, a maior parte das quais sustentando que foi assassinada por ordem de John ou Robert Kennedy, com quem teria mantido casos amorosos, Essas teorias alegam que os Kennedys a teriam matado (ou mandaram matá-la) porque temiam que ela tornasse público seus encontros e revelasse segredos governamentais que teria supostamente reunido.

Em 4 de agosto de 1962, Robert Kennedy, então procurador-geral instalado no gabinete de seu irmão, estava de fato em Los Angeles. Duas décadas após o fato, a governanta, Eunice Murray, anunciou pela primeira vez que Bob Kennedy visitou Marilyn na noite de sua morte e com ela discutiu, mas a credibilidade desta e de outras afirmações feitas por Murray foram consideradas questionáveis.

Quase cinco décadas após a sua morte, Marilyn Monroe mantém-se ainda como um grande ícone cultural. Detalhes desconhecidos de sua última performance só fazem aumentar a sua mística.

(*) A série Hoje na História foi concebida e escrita pelo advogado e jornalista Max Altman, falecido em 2016.

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Saúde

OMS alerta para transmissão da varíola dos macacos de humanos para animais

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Ciência registra primeiro caso de infecção de homem para cachorro, soando alerta da organização internacional

Redação

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2022-08-18T19:55:00.000Z

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou um alerta nesta quarta-feira (17/08) para que os infectados com varíola dos macacos evitem expor animais ao vírus, após o relato do primeiro caso de transmissão de humanos para um cachorro.

O caso envolvendo dois homens e um cão da raça galgo italiano, que vivem juntos na mesma residência, foi registrado em Paris, na França, e descrito na revista médica The Lancet.

"Este é o primeiro registro de transmissão de humano para animal [...] e acreditamos que seja o primeiro exemplo de um canino sendo infectado", afirmou Rosamund Lewis, diretora técnica da OMS para varíola dos macacos.

Segundo a diretora, especialistas já estavam cientes do risco teórico da possibilidade desse tipo de transmissão, e agências públicas de saúde já haviam lançado apelos para que infectados isolassem seus pets.

Além disso, diz Lewis, o manejo adequado do lixo é fundamental para diminuir o risco de contaminação de roedores e outros animais externos. Segundo ela, é vital que as pessoas saibam como proteger seus animais de estimação, assim como manejar corretamente o lixo, "de maneira que os animais, em geral, não sejam expostos ao vírus".

Mutações

Quando os vírus conseguem "pular" a barreira das espécies, surgem preocupações de que possam passar por mutações em sentidos mais perigosos.

NIAID/AP/picture alliance
Cientistas temem que o vírus da varíola dos macacos, ao se transportar para espécies diferentes, possa sofrer mutações

Lewis ressaltou que, até o momento, não há registros de que isso esteja ocorrendo, mas reconheceu que "certamente, tão logo o vírus se transporte para um ambiente e uma população diferente, existe, obviamente, a possibilidade de que venha a se desenvolver e se desenvolver de maneira diferente".

Para ela, a preocupação maior gira em torno dos animais externos ao ambiente doméstico.

"A situação mais perigosa [...] seria aquela na qual o vírus consegue se movimentar em uma população de pequenos mamíferos com alta densidade de animais", afirmou o diretor de emergências da OMS, Michael Ryan.

Segundo ele, as infecções de um animal a vários outros poderiam gerar uma rápida evolução do vírus.

Ryan, entretanto, considera que não há grandes preocupações quanto aos animais domésticos. Ele minimizou a possibilidade de evolução do vírus em um único animal e disse que os pets não estão em risco.

Mais de 35 mil casos no mundo

A varíola dos macacos recebeu esse nome por ter sido inicialmente identificada em primatas utilizados em pesquisas científicas na Dinamarca, em 1958. No entanto, o vírus é encontrado em uma variedade de animais, com frequência maior nos roedores.

A doença foi detectada em humanos pela primeira vez em 1970, na República Democrática do Congo, e se espalhou para outras nações na África Central e Ocidental.

Em maio, as infecções começaram a se espalhar com rapidez pelo mundo. Mais de 36 mil casos da varíola dos macacos já foram confirmados em 92 países desde o início do ano, com 12 mortes registradas, segundo dados da OMS. A entidade classificou a doença como uma emergência global de saúde.

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