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Hoje na História

Hoje na História: 1917 - Morre em Paris o escultor Auguste Rodin

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Autor de importantes esculturas, o artista recebeu um estúdio do governo parisiense, onde trabalhou pelo restante da vida com prestígio e reconhecimento crescente

Max Altman

São Paulo (Brasil)
2021-11-17T19:00:00.000Z

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Em 17 de novembro de 1917, o célebre escultor francês Auguste Rodin morre em Paris, aos 77 anos de idade. 

Vida e obra de Rodin

Mais conhecido pelas esculturas, o artista começou a estudar na Petite École aos 14 anos e na escola de Antoine Barye, ganhando a vida trabalhando para um fabricante de ornamentos arquitetônicos. 

Em 1863 passou a trabalhar para o escultor arquiteto A. E. Carrier-Belleuse, que exerceu sobre ele uma influência determinante. De 1870 a 1875 viajou para Bruxelas onde continuou com o mesmo ramo de negócios, tendo nesta época visitado brevemente a Itália.

No Salão de Paris de 1877 exibiu a escultura de uma figura masculina nua, A Idade do Bronze (1876). A peça foi saudada e condenada de maneira extravagante pelos críticos e pelos visitantes. 

Os críticos o acusaram injustamente de ter feito um arremedo da vida. Apesar do furor desatado, Rodin ganhou um ativo apoio e patrocínio de Turquet, subsecretário de Belas Artes. As obras A Idade de Bronze e São João (1878) foram adquiridas para serem expostas nos Jardins de Luxemburgo em Paris.

O governo lhe forneceu um estúdio em Paris, onde trabalhou pelo restante da vida com prestígio e reconhecimento crescente. A partir de 1880, Rodin trabalhou intermitentemente para esculpir uma enorme porta de bronze para o Museu de Artes Decorativas, inspirada no Inferno de Dante Alighieri, e denominada A Porta do Inferno. 

Nunca a concluiu, porém. Entre as 186 figuras que seriam acopladas à obra estavam Adão e Eva – hoje no Metropolitan de Nova York –, O Pensador e A Bela Fabricante de Elmos, ambas expostas em Paris. Estas, ao lado do grupo de figuras Os Burgueses de Calais, expostas em Calais, completada em 1894, esta entre as suas mais importantes criações.

Wikicommons
Rodin foi autor de importantes esculturas francesas

Outras de suas obras ambiciosas são monumentos a Balzac (1897, Paris) e a Victor Hugo (1909, Paris). Rodin é também conhecido por seus desenhos, retratos e bustos e suas figuras individuais e em grupos em mármore, como Ugolino (1882), Danaïd (1885), O Beijo (1886) e A Mão de Deus expostas no Museu Rodin em Paris, e Pigmalião e Galateia e O Banhista exibidas no Metropolitan. 

O conjunto da obra está mais bem representada no Museu Rodin de Paris e no Museu Rodin de Filadélfia, contudo belos exemplos de seu trabalho criador estão incluídos em acervos públicos de diversos museus espalhados pelo mundo.

A obra de Rodin é considerada pela maioria dos críticos como a mais importante contribuição à escultura do século 19, embora algumas recentes opiniões críticas considerem seus trabalhos alegóricos sumamente pretensiosos. 

Realista em muitos aspectos, não obstante está imbuída de uma profunda poesia romântica. O gótico, a dança e os trabalhos de Dante, Baudelaire e Michelangelo foram suas maiores fontes de inspiração. 

Rodin considerava suas esculturas acabadas quando podiam expressar plenamente suas ideias e para tanto usava técnicas das mais diversificadas: algumas são polidas, outras são raiadas ou raspadas e algumas parecem simplesmente ter surgido da pedra bruta. 

Costumava trabalhar intensamente sobre as suas mais importantes obras acabadas, retornando a elas uma e outra vez porém sem jamais alterar sua vitalidade essencial.


(*) A série Hoje na História foi concebida e escrita pelo advogado e jornalista Max Altman, falecido em 2016.  

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Política e Economia

Elon Musk é processado por acionistas do Twitter

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Ação nos EUA acusa bilionário de fazer postagens em redes sociais com objetivo de manipular o mercado

Redação

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2022-05-27T18:56:00.000Z

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Acionistas do Twitter abriram um processo contra o empresário Elon Musk por manipulação de mercado, acusando o bilionário de agir para baixar o preço das ações da empresa de mídia social a fim de possivelmente negociar um desconto em sua oferta para comprar a companhia ou mesmo abandonar o negócio.

A ação, apresentada na quarta-feira (25/05), alega que o fundador das empresas Tesla e SpaceX fez uma série de declarações públicas destinadas a criar dúvidas sobre o acordo de compra do Twitter, o que vem provocando alvoroço na rede social há semanas.

O processo pede a um tribunal federal de São Francisco que apoie a validade do acordo de compra, no valor de 44 bilhões de dólares, e compense os acionistas por quaisquer danos.

O imbróglio

No fim de abril, o conselho de administração do Twitter aprovou a oferta pública de compra da empresa feita por Musk, que assumiria a companhia integralmente e fecharia seu capital. O Twitter é uma empresa aberta, com ações negociadas em bolsa, desde 2013.

O empresário, que é o homem mais rico do mundo, disse que pretendia pagar aos acionistas 54,20 dólares por ação – o equivalente a cerca de 44 bilhões de dólares.

Mas em 13 de maio, Musk anunciou que suspendeu temporariamente o acordo de compra, citando detalhes pendentes sobre a proporção de contas falsas na rede social.

"O acordo sobre o Twitter está temporariamente suspenso à espera de detalhes pendentes que respaldem o cálculo de que as contas spam/fake representam de fato menos de 5% dos usuários", escreveu o bilionário no próprio Twitter.

Após o anúncio, as ações da plataforma caíram mais de 17%, para 37,10 dólares, o nível mais baixo desde que Musk anunciou que pretendia comprar a rede social.

Dado Ruvic/REUTERS
Com preço das ações mais baixo, Musk poderia negociar um desconto em sua oferta para comprar a empresa ou mesmo abandonar o negócio

De acordo com o processo apresentado nesta semana, o tuíte de Musk dizendo que o negócio estava "temporariamente suspenso" ignora o fato de que não há nada no contrato de compra que permita que isso aconteça.

Além disso, Musk negociou a compra do Twitter no final de abril sem realizar a devida diligência esperada em tais meganegócios, afirma a ação, acrescentando que o contrato precisava apenas ser aprovado pelos acionistas e reguladores do Twitter e deveria ser fechado em 24 de outubro.

"Musk já sabia das contas falsas"

Sobre os motivos alegados por Musk para a suspensão, os acionistas argumentam que o bilionário estava ciente de que algumas contas do Twitter eram controladas por robôs, e não por pessoas reais, e até tuitou sobre isso antes de fazer sua oferta para comprar a empresa.

"Musk passou a fazer declarações, enviar tuítes e se envolver em condutas destinadas a criar dúvidas sobre o acordo e reduzir substancialmente as ações do Twitter", diz a denúncia.

Segundo a ação, o objetivo do empresário era ganhar vantagem para adquirir o Twitter a um preço muito mais baixo, ou desistir do acordo sem sofrer nenhuma penalidade.

"A manipulação de mercado de Musk funcionou – o Twitter perdeu 8 bilhões de dólares em avaliação desde que a compra foi anunciada", afirma o texto.

As ações do Twitter na quinta-feira fecharam ligeiramente em alta a 39,52 dólares, em um sinal de dúvida dos investidores de que a compra será consumada ao valor de 54,20 dólares por ação que Musk originalmente ofereceu.

"O desrespeito de Musk pelas leis de valores mobiliários demonstra como alguém pode ostentar a lei e o código tributário para construir sua riqueza às custas dos outros americanos", afirma a ação.

O Twitter disse em documentos regulatórios que está comprometido em concluir a aquisição sem demora no preço e nos termos acordados. Musk ainda não se pronunciou.

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