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Hoje na História

Hoje na História: 1991 - Começa a Guerra do Golfo Pérsico

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Forças aliadas engajadas numa pesada guerra aérea com o objetivo de destruir a infraestrutura militar e civil do Iraque encontraram pequena resistência efetiva

Max Altman

São Paulo (Brasil)
2022-01-16T17:40:00.000Z

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`À meia-noite no Iraque, o prazo estipulado pelas Nações Unidas para a retirada das tropas iraquianas do Kuwait expira e o Pentágono se prepara para começar as operações de ataque a fim de expulsar pela força o Iraque de sua ocupação do vizinho rico em petróleo, que havia durado cinco meses.

Às 04h30 de 16 de janeiro de 1991 o primeiro caça-bombardeiro decola da Arábia Saudita e em seguida de porta-aviões navegando pelo Golfo Pérsico alçam voo para missões de bombardeio sobre o Iraque. 

Durante todo o dia, aparelhos da coalizão militar liderada pelos Estados Unidos bombardearam objetivos em Bagdá e em seus arredores enquanto o mundo acompanhava os acontecimentos pela televisão através de imagens transmitidas via satélite de Bagdá e de outros lugares. 

Poucas horas depois do início das hostilidades a Casa Branca anunciava formalmente que a Operação Tempestade no Deserto, o codinome dado à maciça ofensiva contra o Iraque desencadeada pelos Estados, havia começado.

A operação foi conduzida por uma coalizão internacional sob o comando do general norte-americano Norman Schwarzkopf, composta por forças de 32 nações como a Grã Bretanha, Egito, França, Arábia Saudita e Kuwait. 

Durante as seis semanas que se seguiram, as forças aliadas engajadas numa pesada guerra aérea com o objetivo de destruir a infraestrutura militar e civil do Iraque encontraram pequena resistência efetiva da força aérea iraquiana ou de suas defesas antiaéreas.

Wikicommons
Forças aliadas engajadas numa pesada guerra aérea com o objetivo de destruir a infraestrutura militar e civil do Iraque encontraram pequena

As forças de terra iraquianas eram de pouca ou nenhuma utilidade nesta fase da Guerra e as únicas significativas medidas de retaliação tomadas pelo chefe iraquiano Saddam Hussein foram o lançamento de mísseis Scud contra Israel e a Arábia Saudita. 

Saddam esperava que os ataques com mísseis iria provocar a entrada de Israel no conflito, afastando desse modo o apoio árabe à guerra. A pedido dos Estados Unidos, porém, Israel se manteve a parte.

Em 24 de fevereiro começava uma grande ofensiva por terra e as forças armadas iraquianas, obsoletas e pobremente armadas, foram rapidamente suplantadas. O Kuwait foi libertado em menos de quarto dias e a maior parte do exército do Iraque se rendeu, retirou-se para o Iraque ou foi destruída. 

Em 28 de fevereiro, o presidente George Bush, pai, declarou o cessar-fogo, tendo o Iraque se comprometido a honrar os termos de paz da coalizão e das Nações Unidas. Cento e vinte e cinco soldados norte-americanos foram mortos na Guerra do Golfo Pérsico e outros 21 tidos como desaparecidos em ação.

Em 20 de março de 2003, uma segunda guerra entre o Iraque e uma coalizão de países, desta vez bem menor mas também liderada pelos Estados Unidos, teve início. Não foi transmitida livremente pela televisão e o objetivo estabelecido era remover Saddam Hussein do poder e ostensivamente encontrar e destruir as armas de destruição em massa fartamente alardeadas. Hussein foi capturado por uma unidade militar norte-americana em 13 de dezembro de 2003, contudo armas de destruição em massa jamais foram encontradas.

Embora o presidente George Bush tivesse declarado o fim das operações de combate, com a missão cumprida, em 1º de maio de 2003, uma intensa guerra de guerrilha se instalou em todo o país, resultando na morte de milhares de soldados da coalizão e da guerrilha e de centenas de milhares de civis.


(*) A série Hoje na História foi concebida e escrita pelo advogado e jornalista Max Altman, falecido em 2016. 

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Política e Economia

Tribunal Constitucional da Bolívia rejeita recurso de Jeanine Áñez

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Ex-presidente autoproclamada do país também é julgada por suas ações como segunda vice-presidente da Câmara Alta boliviana, que contribuíram para que assumisse o governo de forma irregular em 2019

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-05-27T17:53:36.000Z

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O Tribunal Constitucional da Bolívia (TCB) rejeitou, na última quinta-feira (26/05), um recurso de inconstitucionalidade apresentado pela defesa de Jeanine Áñez em um dos casos em que está sendo julgada. A informação foi anunciada pelo ministro da Justiça boliviano, Iván Lima.

A ex-presidente autoproclamada do país está presa desde março de 2021, acusada de crimes de conspiração, terrorismo e sedição por sua participação nas ações que forçaram a renúncia do ex-mandatário Evo Morales em 2019.

Além disso, Áñez ainda é réu em outro caso, chamado "Golpe de Estado II", acusada de violar deveres e resoluções contrárias à Constituição. A defesa da ex-senadora entrou com um recurso, em uma audiência no dia 29 de abril, apontando inconstitucionalidade na acusação, tese que foi rejeitada pelo TCB.

O Tribunal de Sentença do país havia suspendido a audiência do segundo julgamento contra Áñez no início de maio, enquanto esperava um pronunciamento do tribunal, e no dia 12 de maio o Primeiro Juízo de Sentença Anticorrupção de La Paz decidiu não promover a ação de inconstitucionalidade apresentada por Áñez.

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Jeanine Áñez responde à acusações referentes a suas ações enquanto ocupava o cargo de vice-presidente da Câmara Alta

Na última quarta-feira (25/05), a defesa da ex-presidente autoproclamada chegou a declarar que o recurso havia sido admitido "em parte", mas o ministro Lima informou que o documento foi rejeitado. 

De acordo com o períodico El Deber, o ministro da Justiça afirmou que a ação não cumpriu os “requisitos necessários para uma análise e pronunciamento substanciais” da corte por não oferecer uma “base jurídico-constitucional que exponha de forma concreta a contradição das normas constitucionais invocadas".

"O Tribunal Constitucional já notificou que a ação específica de inconstitucionalidade apresentada pela defesa da senhora Áñez em relação aos crimes pelos quais ela está sendo julgada foi rejeitada pela Comissão de Admissão do Tribunal", afirmou Lima durante uma coletiva de imprensa.

Iván Lima também explicou, durante a coletiva, que com a decisão do Tribunal Constitucional, o Primeiro Tribunal de Justiça Anticorrupção de La Paz pode restabelecer um julgamento contra Áñez e pronunciar uma sentença.

(*) Com Telesur e ABI.

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